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Vanquish, o novo tratamento que reduz medidas em semanas

Aprovado pela Anvisa, o equipamento que funciona por radiofrequência seletiva não tem contato com a pele do paciente

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Vanquish-Inti-Estetica
1 de 1 Vanquish-Inti-Estetica - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Se livrar da gordura localizada, os famosos pneuzinhos, é o sonho de muita gente. Mas entre os riscos de uma lipoaspiração e a demora para obter resultados em tratamentos estéticos convencionais ou com dietas sofridas aliadas à atividade física, há quem acabe desanimando. Com a promessa de ser um processo indolor e não invasivo, o vanquish está conquistando clientes e despertando a atenção de quem busca resultado rápido.

Sucesso na Europa e nos Estados Unidos, o serviço ainda é oferecido em poucas clínicas no país. O vanquish é um aparelho que usa a tecnologia de radiofrequência seletiva e conta com uma espécie de haste curva, chamada de ponteira, posicionada acima da barriga. “Ele age especificamente na gordura localizada do abdômen e do flanco”, explica a consultora em estética facial e corporal Priscilla Baracat, diretora da Inti Estética.

Giovanna Bembom/Metrópoles

Um dos grandes diferenciais é que a máquina não encosta na pele do paciente, apenas emite ondas de calor, tornando o processo pouco ou nada incômodo. Cada sessão dura em torno de 45 minutos e a recomendação é que sejam feitas com intervalos de uma semana entre uma e outra. A quantidade de sessões varia conforme o volume de gordura e o metabolismo de cada pessoa. Os resultados são sentidos em três meses, mas a maior parte dos pacientes já consegue ver a redução das medidas antes desse prazo.

Foi o caso da advogada Renata Pinheiro, 44 anos, que mesmo na metade do tratamento já aprovava a eficiência do método. “No dia que você faz, a barriga fica um pouquinho inchada, mas logo passa. Menos de uma semana depois da primeira sessão, percebi uma diferença na aparência. Quando medi a minha cintura vi que havia perdido dois centímetros, saindo de 69 para 67”, comemora.

Acostumada a outros procedimentos estéticos doloridos, ela aponta o conforto como outra vantagem do vanquish. “Como não é permitido usar o celular durante as sessões, eu costumo levar um livro para passar o tempo. Mas me sinto tão relaxada que acabo dormindo na maca.”

Como funciona
Giovanna Bembom/MetrópolesA radiofrequência seletiva aquece apenas o tecido adiposo, preservando os outros tecidos, como pele e músculo, que não ficam com a temperatura tão elevada. Segundo a dermatologista Adriana Isaac, as células de gordura aquecem até 45ºC, levando à apoptose, ou morte celular. Justamente o contrário do que ocorre, por exemplo, na criolipólise, quando a gordura é congelada até necrosar.

Entretanto, antes de tudo, é necessário fazer uma avaliação para saber em quais casos o tratamento é indicado. “Gestantes, mulheres que usam DIU e pessoas que passaram por cirurgias recentes não devem optar pelo vanquish. Mas, falando sobre riscos, não há restrição de idade, sexo ou outros requisitos. Há a questão da eficiência”, diz Adriana.

O serviço não apresenta nenhum efeito colateral – pelo contrário. “Muitos pacientes relatam que a pele fica menos flácida, pois há uma contração do colágeno, em consequência do processo inflamatório”, aponta Priscilla.

O preço do serviço varia de acordo com o caso de cada paciente e a sessão custa a partir de R$ 900. “É um tratamento mais caro por ser feito em poucas sessões. É mais tecnológico, duradouro e eficiente que processos antigos, como eccus e cavitação”, justifica.

Alternativa à lipo?
Embora exista uma comparação com a lipoaspiração, é importante ressaltar que são processos que apresentam resultados diferentes. “A lipo é uma cirurgia, é invasiva, e, para quem tem pouca gordura, é sempre melhor procurar uma alternativa, como o vanquish. Mas que fique claro: o procedimento não trata obesidade, só gordura localizada”, explica a dermatologista Adriana Isaac.

Para ela, pessoas que já passaram pela lipoaspiração podem recorrer ao vanquish para melhorar o resultado, mas, para quem deseja perder uma grande quantidade de gordura, um não substitui o outro. “O vanquish também pode ser interessante para pessoas que realizaram cirurgia bariátrica (de redução de estômago) e ainda têm gordura sobrando. Mas todo caso precisa ser avaliado por um médico”, finaliza.

Segurança
Liberado em 2015 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o tratamento também conta com o aval do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório dos Estados Unidos. “A autorização avalia a segurança e a eficiência do método, baseando-se em respaldo científico”, orienta Adriana. “A radiofrequência tradicional (não seletiva) já existe há décadas e até hoje não apresentou nenhuma consequência séria. A seletiva é ainda mais segura, por não ter contato com a pessoa e atingir somente uma área única desejada”, explica.

O vanquish não é recomendado para:

  • Pessoas que desejam perder uma grande quantidade de gordura
  • Gestantes
  • Mulheres que usam DIU de cobre
  • Pessoas portadoras de marcapasso ou implantes metálicos
  • Quem fez qualquer tipo de procedimento cirúrgico recentemente

Como se preparar para o vanquish:

  • Se hidrate bem! Tome muita água no dia anterior, no dia do tratamento e no dia seguinte
  • Não use objetos metálicos (brincos, colares, piercings, etc) durante a sessão
  • Pratique exercícios e tenha uma alimentação saudável durante e após o tratamento para manter o resultado

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