Três mulheres são mortas depois de atacarem policiais no Quênia
Nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria dos ataques
atualizado
Compartilhar notícia
Três mulheres foram mortas neste domingo (11/9) depois que elas atacaram uma delegacia de polícia na cidade costeira de Mombasa, no Quênia, de acordo com informações da polícia. As três mulheres, que estava utilizando niqabs – um tipo de roupa que cobre todo o corpo e deixa apenas os olhos de fora – foram baleadas pela polícia.
Segundo as autoridades, uma das mulheres jogou uma bomba de gasolina em um policial, enquanto a outra tirou uma de dentro de sua roupa, disse Parterson Maelo, chefe de polícia de Mombasa, acrescentando que dois policiais ficaram feridos no ataque.
Maelo disse que as mulheres chegaram à delegacia central de polícia por volta das 10h30 (no horário local) para relatar o roubo de um telefone.
“Enquanto os policiais estavam questionando-as sobre os detalhes do roubo, uma delas sacou uma faca e a outra jogou uma bomba feita com gasolina nos policias que estavam perto”, disse ele. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
O Quênia tem enfrentado um perigo constante de ataques realizados por militantes do grupo da Somália Al-Shabab, que jurou vingança pela implantação de tropas do Quênia na Somália em 2011.
O Al-Shabab é afiliado da Al-Qaeda na região. Ele recrutou centenas de quenianos e os usou em vários ataques contra o país, incluindo um ataque em abril na Universidade de Garissa que matou mais de 148 pessoas.
No entanto, o Quênia também está lutando para combater o grupo Estado Islâmico que tem recrutado alguns dos jovens do país. Pelo menos 20 jovens quenianos viajaram para a Líbia para se juntar ao grupo extremista, segundo a polícia.