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Casal que maltratava os filhos no YouTube perde guarda das crianças

Cody, de 9 anos — o mais novo dos cinco herdeiros —, e Emma, 12, voltaram a morar com sua mãe biológica, Rose Hall

atualizado

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Reprodução/YouTube/Daddyofive
Mike e Heather Martin
1 de 1 Mike e Heather Martin - Foto: Reprodução/YouTube/Daddyofive

No mês de abril diversos youtubers se mobilizaram para expor o caso de um canal americano, DaddyOFive, no qual os pais de cinco crianças praticavam abusos e maus-tratos com alguns dos filhos, que são adotivos. A mais recente novidade sobre o escândalo é que, nesta segunda-feira (1º/5), Cody, o mais novo, de 9 anos, e Emma, 12, voltaram a morar com sua mãe biológica, Rose Hall. A mulher e seu advogado conseguiram a custódia dos dois, após o escândalo.

Em um vídeo no YouTube, Rose afirma que os dois estão bem e estão “voltando ao normal”. Eles agradeceram a comunidade da plataforma por expor os abusos cometidos pelos pais adotivos.

Já faz cinco meses que o canal DaddyOFive começou a chamar atenção na internet. Mike e Heather Martin faziam seus filhos se baterem, os empurravam e faziam torturas psicológicas. Cody, o mais novo, era a vítima mais comum. Em um dos vídeos, por exemplo, Mike tenta convencê-lo de que foi adotado. Em outro, ele quebra o videogame do filho com um martelo.

O casal foi exposto por outros youtubers, como Philip DeFranco, que reuniu imagens dos maus-tratos. Ele também falou com os Martin e fez perguntas sobre os abusos. O vídeo de DeFranco teve quase de três milhões de visualizações. Inicialmente o casal negou que estivesse maltratando os filhos.

Todas as publicações do DaddyOFive foram apagadas, mas o canal ainda tem mais de 760 mil inscritos. No último dia 22, o casal postou um único vídeo no qual se desculpa e diz que perceberam que fizeram “escolhas erradas como pais”.

Em entrevista ao Good Morning America, eles disseram que estão envergonhados. “O que vocês veem no nosso canal não é um reflexo do que somos. É um personagem”, tentaram justificar.

De acordo com o Mashable, a polícia de Baltimore confirmou que abriu uma investigação contra o casal.

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