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Venezuela amplia perseguição a opositores, diz Anistia Internacional

Segundo a organização, as medidas têm objetivo de “obstruir a liberdade de expressão, associação e participação política”

atualizado

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1 de 1 venezuela protesto - Foto: Reprodução

A Anistia Internacional denunciou em relatório divulgado nesta quarta-feira (26/4) o aumento das prisões arbitrárias na Venezuela com o objetivo de “silenciar a dissidência política”. A conclusão foi apresentada no relatório Silêncio à Força, no qual a ONG detalha casos e métodos de detenções de opositores no país caribenho.

Entre as práticas que seriam usadas pelo governo, estão prisões sem mandado por parte do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), processos judiciais contra ativistas em manifestações pacíficas por crimes “contra a pátria” e a imposição de medidas de detenção preventiva injustificadas. Também foram constatadas pela Anistia Internacional campanhas difamatórias na mídia contra integrantes da oposição.

Segundo a organização, as medidas têm como objetivo “obstruir a liberdade de expressão, associação e participação política e também afetam os direitos das pessoas à liberdade, à integridade física e ao devido processo legal”.

A Anistia Internacional aponta que é “extremamente preocupante” que haja provas que sugerem motivação política como justificativa para detenções arbitrárias.

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