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Trump revelou informação confidencial a diplomatas russos, diz jornal

Dados repassados têm relação com a ameaça terrorista do grupo e com o uso de laptops e outros dispositivos eletrônicos em voos

atualizado

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J. SCOTT APPLEWHITE/Pool/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Trump assina documentos no Capitólio e participa de almoço em sua homenagem
1 de 1 Trump assina documentos no Capitólio e participa de almoço em sua homenagem - Foto: J. SCOTT APPLEWHITE/Pool/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou informações consideradas altamente sigilosas ao ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e ao embaixador russo em Washington, Sergey Kislyak, em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca, de acordo com o jornal Washington Post. Citando fontes, a publicação afirma que as divulgações de Trump puseram em risco uma fonte crítica de informações sobre o grupo terrorista Estado Islâmico.

De acordo com o Washington Post, as informações que Trump compartilhou com a Rússia foram fornecidas por uma fonte do governo americano, por meio de um acordo de inteligência. A fonte, no entanto, não deu permissão ao governo americano para compartilhar o material com a Rússia.

Segundo atuais e ex-funcionários da Casa Branca, a decisão de Trump põe em risco a cooperação de um aliado que tem acesso ao funcionamento interno do Estado Islâmico. “Após a reunião com Trump, funcionários da Casa Branca tomaram medidas para conter os danos, acionando a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês).”

As informações repassadas por Trump têm relação com a ameaça terrorista do grupo e com o uso de laptops e outros dispositivos eletrônicos em voos, segundo pessoas familiarizadas com a conversa. No fim de março, os EUA proibiram a presença de dispositivos eletrônicos, como tablets e laptops, em voos que tinham origem em vários países do Oriente Médio.

O encontro de Trump com Lavrov e Kislyak ocorreu na semana passada, um dia depois de Trump demitir o então diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês), James Comey, que comandava as investigações sobre uma suposta interferência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016. Após a demissão, congressistas democratas acusaram o republicano de obstruir a Justiça com a demissão.

O outro lado
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, afirmou que o presidente americano, Donald Trump, “não conversou sobre fontes, métodos ou operações militares” com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e o embaixador russo em Washington, Sergey Kislyak, em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca, na semana passada.

“Durante a reunião do presidente Trump com o ministro Lavrov, uma ampla gama de assuntos foi discutida, entre os quais estavam os esforços comuns e as ameaças sobre como conter o terrorismo”, afirmou Tillerson.

Em uma breve declaração após a divulgação da reportagem, o conselheiro de Segurança Nacional, H.R. McMaster afirmou que “a história que apareceu nesta noite é falsa”. Segundo McMaster, em nenhum momento, fontes de inteligência ou métodos foram discutidos. “Eu estava naquela sala. Isso não aconteceu.”

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