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Trump pode reverter abertura dos EUA a Cuba, diz assessor

Para o assessor, o atual acordo beneficia somente Cuba e o presidente eleito desejará algum movimento na “direção certa”

atualizado

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JOHN LOCHER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
TRUMP REALIZA COMÍCIO NOS EUA
1 de 1 TRUMP REALIZA COMÍCIO NOS EUA - Foto: JOHN LOCHER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pode reverter a abertura à Cuba feita pelo presidente Barack Obama se não houver qualquer mudança na direção do governo cubano, disse Reince Priebus, assessor de Trump.

Segundo ele, o atual acordo beneficia somente Cuba e Trump desejará algum movimento na “direção certa” e citou, como exemplo, a liberdade de religião.

Kellyanne Conway, conselheira de Trump, também deu entrevista para um canal de TV norte-americano, mas não comentou a relação Cuba e Estados Unidos.

Recontagem de votos
Ela falou, contudo, sobre o pedido oficial de recontagem de votos feito pelo partido verde. Ela considerou incrível a decisão de Hillary Clinton de apoiar a iniciativa e disse que Trump não descartou prosseguir com uma investigação criminal sobre sua rival democrata no caso dos e-mails.

“Ele tem sido gentil e magnânimo com Clinton em um momento que, por qualquer motivo, seus pares estão dizendo que vão participar de uma recontagem, em uma tentativa de desfazer os mais de 70 votos que ele bateu ela”, comentou Kellyanne Conway, em entrevista ao canal CNN.

Em sua conta no Twitter pela manhã, Trump condenou o pedido e considerou “uma farsa”.

Kellyanne Conway também falou que tem preocupações com a possível escolha de Mitt Romney como secretário de estado. Segundo ela, apoiadores de Trump se sentiram traídos por Romney pela oposição feita durante a campanha e disse que não tem certeza de Romney votou em Trump.

Ela também revelou que Trump e Obama conversaram por telefone por cerca de 45 minutos no sábado. Kellyanne Conway não contou o assunto, mas disse que os dois “conversam regularmente” e “se dão muito bem”.

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