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Trump diz que não igualou neonazistas a ativistas e critica “mentiras”

O presidente americano tem sido atacado por não ter condenado inicialmente grupos racistas pela violência em Charlottesville, na Virginia

atualizado

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GAGE SKIDMORE
donald trump
1 de 1 donald trump - Foto: GAGE SKIDMORE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou nesta quinta-feira (17/8) sua conta no Twitter para rebater críticas. Ele negou que tenha igualado integrantes do movimento racista da Ku Klux Klan (KKK), neonazistas e supremacistas brancos a pessoas como Heather Heyer, ativista que foi morta atropelada no último sábado (12) em Charlottesville, na Virgínia, durante protesto contra os grupos de extrema direita.

Trump tem sido criticado nos últimos dias por não ter condenado enfaticamente em um primeiro momento os grupos racistas e por ter dito duas vezes que os dois lados envolvidos nos confrontos da cidade tinham culpa pela violência.

Nas mensagens desta quinta (17), o presidente atacou especificamente o senador Lindsey Graham, seu colega de Partido Republicano, segundo o qual os comentários do chefe do Executivo sobre o episódio estavam “dividindo os americanos”.

“Em busca de publicidade, Lindsey Graham falsamente afirmou que eu disse que existe uma equivalência moral entre a KKK, neonazistas e supremacistas brancos e pessoas como a sra. Heyer. Que mentira tão nojenta. Ele não pode esquecer seu naufrágio eleitoral. O povo da Carolina do Sul se lembrará!”, escreveu Trump.

O senador tentou se candidatar à Presidência pelos republicanos em 2016, mas não teve sucesso e abandonou as primárias do partido, vencidas por Trump.

O presidente aproveitou para atacar também a imprensa. “As pessoas estão aprendendo (e ainda mais) o quão desonesta é a Falsa Mídia. Eles relatam completamente errado o que eu digo sobre ódio, fanatismo, etc. Vergonha!”, afirmou.

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