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Trump: “Ação militar é certamente uma opção contra a Coreia do Norte”

O presidente dos Estados Unidos ressaltou que preferia “não seguir por esta via”, pois seria “um dia muito triste” para o país asiático

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1 de 1 donald trump - Foto: Reprodução/Twitter

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer nesta quinta-feira (7/9) que a ação militar é “certamente uma opção” a respeito da Coreia do Norte. Porém, assegurou que prefere “não seguir esta via”.

“A opção militar é certamente uma opção, é algo que poderia ocorrer”, afirmou Trump na Casa Branca, ao lado o emir do Kuwait, Sabah al-Ahmad Al-Sabah, sobre a escalada de tensões com Pyongyang.

Quando perguntado se este caminho é “inevitável” pelas contínuas provocações do regime de Kim Jong-un, que realizou numerosos lançamentos de mísseis e ameaçou as bases americanas na ilha de Guam, no Pacífico, o governante americano respondeu que “nada é inevitável”.

O republicano, no entanto, apontou que “preferiria não seguir essa via”, pois seria “um dia muito triste” para a Coreia do Norte, dado o poderio militar dos EUA.

Após o teste nuclear do último final semana, em que o regime de Kim Jong-un assegura ter detonado sua bomba atômica mais potente até o momento, Trump disse que cogita suspender o comércio com qualquer país que faça negócios com Pyongyang e insinuou que não descartava um ataque à Coreia do Norte.

Por sua parte, o secretário de Defesa, James Mattis, prometeu uma “grande resposta militar” perante “qualquer ameaça” da Coreia do Norte aos territórios do país, incluindo a ilha de Guam, ou a seus aliados.

Conflitos
Na entrevista, Trump também afirmou que existe uma chance para a paz no conflito entre Israel e os palestinos. “Acho que existe uma chance de que a paz possa ser alcançada. Vamos fazer o máximo”, afirmou. “Acho que as relações que temos com as duas partes podem ajudar.”

Por fim, o magnata se ofereceu para servir como mediador da crise que o Catar enfrenta com seus vizinhos árabes e disse que a disputa pode ser resolvida muito facilmente. “Estou disposto a ser o mediador”, enfatizou.

Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito cortaram em junho passado seus laços diplomáticos com o Catar, a quem acusam de incentivar o terrorismo.

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