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Coreia do Sul elege novo presidente em meio a tensão com o norte

O grande favorito para vencer a eleição é Moon Jae-in, de 64 anos, que fez carreira como advogado especializado em direitos humanos

atualizado

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1 de 1 coreia do sul - Foto: Reprodução/DW

Os sul-coreanos elegem nesta terça-feira (9/5) o novo presidente do país, após meses de incerteza política causada pelo impeachment da ex-presidente Park Geun-hye. O pleito também ocorre em meio a um novo período de tensão com a Coreia do Norte, que vem intensificando sua retórica agressiva e ameaçando realizar novos testes nucleares.

Além disso, os Estados Unidos, principal aliado da Coreia do Sul, vem adotando uma política no mínimo confusa em relação ao problema. O presidente Donald Trump apoiou a instalação de um avançado sistema antimísseis na península – o que enfureceu os chineses –, mas ao mesmo tempo disse que os sul-coreanos teriam que pagar pela proteção americana. Trump também usou retórica dura ao falar do líder norte-coreano, Kim Jong-un, mas disse que estaria disposto a se reunir com ele.

Em meio a esse cenário, o grande favorito para vencer a eleição é o progressista Moon Jae-in, de 64 anos, que fez carreira como advogado especializado em direitos humanos. Atual líder do Partido Democrático da Coreia, Moon foi o segundo colocado na eleição de 2012, tendo perdido por uma diferença de apenas 3,6 pontos percentuais. Nas pesquisas mais recentes, ele aparece com cerca de 40% das intenções de voto. No Coreia do Sul não há segundo turno.

Menos pressão, mais diplomacia
Se eleito, Moon deve adotar uma abordagem mais diplomática em relação à Coreia do Norte, em contraste com a ex-presidente, que conduziu uma política agressiva durante seu mandato. Num dos debates presidenciais, Moon disse acreditar que a diplomacia é o melhor caminho para convencer os norte-coreanos a desistir do seu programa nuclear.

Observadores afirmam que as declarações dele lembram a chamada “Política do Brilho do Sol”, que entre 1998 e 2008, sob um governo de esquerda, buscou uma aproximação com os norte-coreanos, em contraste com a abordagem linha-dura adotada por diferentes governos sul-coreanos nos últimos oito anos e também com a política internacional de isolamento e pressão sobre o pequeno país asiático.

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