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May mantém alerta terrorista em nível “grave” após atentado em Londres

Após o atentado que feriu dezenas nesta sexta (15/9), a premiê pediu aos cidadãos que se mantenham “atentos” no transporte público

atualizado

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MATT DUNHAM/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Theresa May condena novo ataque em Londres
1 de 1 Theresa May condena novo ataque em Londres - Foto: MATT DUNHAM/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A primeira-ministra britânica, Theresa May, informou nesta sexta-feira (15/9) que o Reino Unido mantém o alerta terrorista no nível “grave”, o quarto em uma escala de cinco, após o atentado que deixou, pelo menos, 23 feridos no metrô de Londres. A informação é da Agência EFE.

Após conduzir uma reunião do comitê de emergência Cobra, a chefe de governo apontou que o nível de ameaça atual significa que um novo ataque terrorista é “altamente provável”, mas não elevou o alerta ao último degrau, que prevê novos atentados de forma “iminente”.

May indicou que o artefato caseiro que provocou uma explosão no metrô, na estação de Parsons Green, na primeira hora da manhã, “tinha como objetivo causar um grande dano”. A premiê pediu aos cidadãos que se mantenham “alertas” no transporte público da capital britânica.

Atentado
A explosão ocorreu nesta sexta em um vagão do metrô. Segundo informações preliminares, houve correria, pânico e 23 pessoas ficaram feridas com queimaduras no rosto. A polícia trata o incidente como terrorismo.

A estação fica no bairro de Wimblendon. Pelo menos seis ambulâncias estão na região. O departamento de transportes anunciou, na rede social Twitter, que a circulação está interrompida entre as estações de Wimbledon e Earls Court.

“Estamos atendendo a um incidente em Parsons Green. A estação foi fechada”, informou a Polícia de Transportes de Londres. Equipes especializadas em desarmar bombas estão neste momento em várias estações e trens do metrô de Londres em busca de pistas sobre uma explosão que causou pânico a passageiros mais cedo.

O comissário adjunto da polícia metropolitana de Londres, Mark Rowley, informou que a explosão foi causada por um equipamento caseiro improvisado. A TV estatal britânica BBC informa que a detonação ocorreu por meio de um timer, um aparelho temporizador de contagem regressiva.

A polícia armada também está na Parsons Green (Fulham), onde o incidente teria começado. A estação faz parte da District Line, conhecida como linha verde, é uma das mais movimentadas da cidade  e foi totalmente interrompida.

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