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Greenpeace faz ato em Copacabana em defesa dos corais da Amazônia

Duas empresas estrangeiras planejam perfurar a região em busca de petróleo a partir deste ano

atualizado

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1 de 1 amazônia - Foto: Divulgação

A organização não governamental ambientalista Greenpeace realizou, nesta quarta-feira (29/3), na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio, uma intervenção especial com o artista norte-americano John Quigley. Parte da campanha Defenda os Corais da Amazônia, a ação tem como objetivo celebrar a descoberta dos corais próximos à foz do Rio Amazonas e alertar para a importância de sua preservação.

Duas empresas estrangeiras planejam perfurar a região em busca de petróleo a partir deste ano. O Greenpeace reuniu cerca de mil pessoas para compor um desenho de um peixe borboleta, espécie encontrada na região, e uma mensagem (Defenda os Corais da Amazônia), formada por tecido e pelo público.

O especialista em energia e porta voz da ONG, Thiago Almeida, comemorou o forte engajamento na manifestação e disse que campanhas como essa servem para conscientizar toda a população sobre a importância de respeitar o ecossistema. Almeida disse ainda que a perfuração daquela região pode prejudicar grande número de comunidades da área.

“Cerca de 80 comunidades poderiam ser prejudicadas. Esse tipo de trabalho de perfuração causa costumeiramente graves problemas, pois ocorrem vazamentos de petróleo que acabam comprometendo a vida dos corais. São cerca de 28 quilômetros de corais localizados a aproximadamente 100 quilômetros do Amapá. Em caso de algum acidente, até mesmo moradores desse estado podem ser afetados”, explicou.

Thiago informou que as duas empresas, uma francesa e outra inglesa, já foram alertadas sobre os riscos que a atividade pode trazer. “Mandamos uma carta e apenas uma delas nos respondeu, alegando que somente pequena parte da área será perfurada. Não creio nisso. É preciso muito cuidado com esse tipo de trabalho. O melhor é que não fosse feito. Por exemplo, em 95 perfurações para busca de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, ocorreram vazamentos em 27. Não podemos arriscar”.

 

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