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Coreia do Sul: Protestos têm confronto após impeachment da presidente

Oposicionistas, por sua vez, pediram que Park fosse definitivamente afastada do cargo

atualizado

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LEE JIN-MAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes sul-coreanos pedem a renúncia da presidente
1 de 1 Manifestantes sul-coreanos pedem a renúncia da presidente - Foto: LEE JIN-MAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Partidários da presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye, que foi afastada após sofrer um impeachment, entraram em confronto neste sábado (17/12) com pessoas contrárias à líder, em meio a grandes manifestações em Seul. Oposicionistas, por sua vez, pediram que Park fosse definitivamente afastada do cargo.

Neste mês, o Parlamento sul-coreano, controlado pela oposição, votou o impeachment de Park, em meio a um escândalo de corrupção Com isso, a presidente teve o mandato suspenso, até que o Tribunal Constitucional decida se ela deve perder definitivamente o poder ou se voltará ao comando do governo.

Park sofre com uma popularidade baixíssima, mas milhares de pessoas se reuniram neste sábado a favor dela. Para esses manifestantes, o impeachment foi “ilegal” e deve ser anulado e o Parlamento precisa ser dissolvido.

Houve também protestos contrários à presidente afastada, em número bem maior. A polícia tentou separar os lados, mas houve confrontos. Não há, porém, registro de feridos ou de violência grave.

Promotores acusam Park de se aliar a uma amiga de longa data para extorquir dinheiro e favores de companhias que permitem a manipulação de assuntos estatais. O tribunal tem até seis meses para decidir sobre o caso. Caso ela seja formalmente retirada do posto, haverá eleição presidencial dentro de 60 dias. Por enquanto, o primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn atua como presidente interino.

Park pediu desculpas por confiar na amiga agora presa, Choi Soon-sil, que começa a ser julgada criminalmente na segunda-feira, mas garante ser inocente. Na sexta-feira, legisladores tentaram inspecionar os registros do escritório presidencial, mas tiveram permissão de entrada negada. Os parlamentares buscavam averiguar quão facilmente a amiga da presidente circulava pela residência presidencial e pelos escritórios do governo. Fonte: Associated Press.

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