metropoles.com

Coreia do Norte acusa os EUA de planejar assassinato de Kim Jong-un

O assassinato ocorreria, segundo o país asiático, durante as comemorações norte-coreanas do “Dia do Sol”, no mês passado

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Twitter
north korea, kim jong un
1 de 1 north korea, kim jong un - Foto: Reprodução/Twitter

A Coreia do Norte acusou, nesta sexta-feira (5/5), a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de ter traçado, junto com os serviços de inteligência sul-coreanos, um plano para matar seu líder, Kim Jong-un, com substâncias químicas. O assassinato ocorreria, segundo o país asiático, durante as comemorações norte-coreanas do “Dia do Sol”, no mês passado. As informações são da Agência EFE.

O Ministério de Segurança Estatal da Coreia assegurou haver detectado um grupo, infiltrado pela CIA e pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul, para realizar “preparativos encobertos e meticulosos” a fim de cometer um atentado contra seu líder “com o uso de substâncias químicas”.

Em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias nortecoreana KCNA, o ministério afirmou que a CIA e os serviços de inteligência sul-coreanos “subornaram”, em 2014, um nortecoreano que trabalhava em um complexo industrial no território russo de Khabarovsk, para que praticasse um “atentado terrorista” contra o líder supremo do país.

Plano
O objetivo era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos, em abril, do “Dia do Sol”, a festividade mais importante do país, realizada no Palácio do Sol de Kumsusan (onde estão embalsamados o avô e o pai do líder).

“Disseram a ele que o assassinato com substâncias químicas, incluindo substâncias radioativas e “nanovenenos”, era o melhor método, que não requer acesso ao alvo”, com resultados após seis ou 12 meses, segundo o texto.

Os serviços de inteligência de Seul assumiram o custo dos fornecimentos e fundos necessários para a operação, e o homem recebeu dois pagamentos de US$ 20 mil, bem como um transmissor-receptor por satélite.

Ao longo de 2016, quando o homem morava em Pyongyang, ele recebeu instruções para ter acesso ao local das comemorações e US$ 200 mil para estabelecer um centro de contato no estrangeiro, a fim de receber as equipes e os materiais necessários para “subornar cúmplices”.

Em resposta à suposta conspiração, a Coreia do Norte ameaçou lançar um “ataque antiterrorista” contra as agências de inteligência dos dois países. “Vamos rastrear e destruir sem piedade até o último terrorista da CIA e da inteligência de Seul”, informou a KCNA.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?