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Conselho de Segurança da ONU vota pela retirada de tropas do Haiti

Após mais de 20 anos no país, a ONU reconheceu que o Haiti atingiu seu “principal marco” de estabilização após as eleições presidenciais

atualizado

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O Conselho de Segurança da ONU vai retirar sua missão pacificadora do Haiti em meados de outubro. Após mais de 20 anos no país, a ONU reconheceu que o Haiti atingiu seu “principal marco” de estabilização após as eleições presidenciais.

O conselho deve votar nesta quinta-feira um rascunho da resolução que estende a duração da missão, conhecida como MINUSTAH, por mais seis meses, período durante o qual 2.370 militares deixarão o país gradualmente.

Ao mesmo tempo, a resolução determina que 1.275 oficiais continuarão treinando as forças nacionais do Haiti. A ONU afirma que a nova missão deve estar em funcionamento quando terminar o prazo da anterior, em 15 de outubro.

Revisão
Os Estados Unidos estão revisando 16 grandes missões pacificadoras da ONU para estimar seus custos e eficiência. O embaixador da ONU, Nikki Haley, disse que, graças às recentes eleições presidenciais e legislativas no Haiti, “o contexto político é o certo” para uma missão nova e menor.

Haley também reconhece a necessidade de apoio internacional para fortalecer, profissionalizar e renovar a polícia local, com o objetivo de ajudar o país a promover o crescimento econômico e enfrentar os “significativos desafios humanitários”, após o furacão Matthew, que devastou o país em outubro de 2016.

Sandra Honore, enviada da ONU ao Haiti, diz que o panorama para 2017 e para o futuro “aumentou significativamente” após as eleições. Segundo ela, isso abriu “uma janela crucial de oportunidades para tratar dos problemas que afetam o país”.

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