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Conheça o “bolsa bebê” da Itália: 27 mil pedidos em 36 horas

Benefício mensal de 800 euros (R$ 2,8 mil) é destinado a casais de baixa renda do país que decidiram ter um filho

atualizado

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Max Pixel
mãe pai bebê
1 de 1 mãe pai bebê - Foto: Max Pixel

Apenas 36 horas após a “bolsa bebê” ter entrado em vigor na Itália, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) divulgou, em nota oficial, que já foram recebidas 27,7 mil solicitações do bônus, que consta em um benefício mensal de 800 euros (R$ 2,8 mil) destinado a casais de baixa renda do país que decidiram ter um filho.

“O Instituto tornou disponível desde de 4 de maio o procedimento de aquisição dos pedidos relativos ao bônus de 800 euros pelo nascimento ou adoção de um menor de idade, previsto na lei do orçamento”, afirma o comunicado divulgado pela entidade nesta sexta-feira (5/5). Os pedidos de ajuda financeira ocorreram desde a meia-noite desta quarta (4) até as 14h no horário de Roma (9h em Brasília).

“O elevado percentual das solicitações apresentadas sem intermediários (68% do total) constitui da simplicidade e usabilidade do procedimento informático pré-disposto pelo INPS e é um sinal de uma cultura digital cada vez mais difundida entre os usuários do instituto, no caso específico constituídos por jovens mamães”, explica a nota.

A “bolsa bebê”, também conhecida como “bônus mamãe”, pode ser concedida às mulheres que estiverem no fim do sétimo mês de gravidez ou que já tiveram ou adotaram um filho desde 1º de janeiro deste ano.

Além disso, não é preciso ser italiana para solicitar esse benefício. Mães que forem cidadãs europeias e estiverem morando na Itália, mulheres com vistos de estudo e trabalho por longos períodos, e imigrantes e refugiadas que tiverem seu pedido de asilo aceito na nação também podem pedir a ajuda do Estado italiano.

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