Polícia pede prisão de mais 4 por máfia de ingressos nos Jogos
Todos são estrangeiros e diretores da empresa inglesa THG, que comercializava ilegalmente os ingressos dos Jogos a preços abusivos
atualizado
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Segundo a polícia, Evans atua há 28 anos nesse ramo e é muito influente no meio político.
De acordo com o delegado Ricardo Barbosa, titular da Delegacia de Defraudações, os pedidos de prisão já foram deferidos pela Justiça brasileira. Eles devem responder pelos crimes de facilitação de cambismo, formação de quadrilha e marketing de emboscada.
Não há registro de entrada no Brasil dos quatro acusados, mas segundo o delegado, a decisão já foi comunicada a Interpol.
Barbosa também informou que a medida é prosseguimento das investigações que resultaram na prisão de Kevin James Mallon e Barbara Carnieri, também funcionários da empresa, no último dia 5. Bárbara já foi liberada após prestar depoimentos para a polícia.
Mallon, que também é diretor da empresa THG, continua preso. Quando ele foi preso, os policiais civis apreenderam cerca de 800 ingressos da Olimpíada. Eles seriam comercializados por valores elevados. As entradas para a abertura da cerimônia eram negociados por até US$ 8 mil, cerca de R$ 25,5 mil.
As prisões foram pedidas após um trabalho de inteligência realizado pelo Núcleo de Apoio a Grandes Eventos (NAGE) da Polícia Civil.