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Polícia pede prisão de mais 4 por máfia de ingressos nos Jogos

Todos são estrangeiros e diretores da empresa inglesa THG, que comercializava ilegalmente os ingressos dos Jogos a preços abusivos

atualizado

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Tomaz Silva/ Agência Brasil
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1 de 1 TS_coi_apresenta_ingressos_olimpiadas_20160520_011903 - Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva de mais quatro pessoas acusadas de envolvimento no esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Olimpíada. Todos são diretores da empresa inglesa THG, que comercializava ilegalmente os ingressos dos Jogos a preços abusivos e não estão no Brasil.
Foram pedidas as prisões do irlandês David Patrick Gilmore, do britânico Martin Studd, do holandês Marten Van Oos, e do controlador da empresa, Marcus Evans. David ingressou na empresa há dois anos. Studd está há cinco anos na THG e tem participação em 80 empresas do ramo esportivo. Van Oos está há dez anos na empresa, onde é diretor financeiro. Ele é, segundo a polícia, o homem de confiança de Evans e controla 20 empresas do grupo do empresário.

Segundo a polícia, Evans atua há 28 anos nesse ramo e é muito influente no meio político.

De acordo com o delegado Ricardo Barbosa, titular da Delegacia de Defraudações, os pedidos de prisão já foram deferidos pela Justiça brasileira. Eles devem responder pelos crimes de facilitação de cambismo, formação de quadrilha e marketing de emboscada.

Não há registro de entrada no Brasil dos quatro acusados, mas segundo o delegado, a decisão já foi comunicada a Interpol.

Barbosa também informou que a medida é prosseguimento das investigações que resultaram na prisão de Kevin James Mallon e Barbara Carnieri, também funcionários da empresa, no último dia 5. Bárbara já foi liberada após prestar depoimentos para a polícia.

Mallon, que também é diretor da empresa THG, continua preso. Quando ele foi preso, os policiais civis apreenderam cerca de 800 ingressos da Olimpíada. Eles seriam comercializados por valores elevados. As entradas para a abertura da cerimônia eram negociados por até US$ 8 mil, cerca de R$ 25,5 mil.

As prisões foram pedidas após um trabalho de inteligência realizado pelo Núcleo de Apoio a Grandes Eventos (NAGE) da Polícia Civil.

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