Hackers vazam e-mails comprometedores do astro inglês David Beckham
Ex-jogador teria utilizado seu trabalho de caridade para arrematar um glorioso título na Inglaterra, chamado de “Knighthood”
atualizado
Compartilhar notícia
A invasão de hackers ao e-mail de David Beckham tem causado problemas ao craque inglês. Isso porque o conteúdo vazado, escrito pelo ex-jogador, dá sinais de ele utilizou seu trabalho de caridade para arrematar um glorioso título na Inglaterra, chamado de “Knighthood”. A alcunha é, geralmente, atribuída pela rainha do país a personalidades que se destacam em causas sociais ou atividades artísticas.
De acordo com o Daily Mail, o ex-capitão da seleção inglesa foi acusado de chamar o comitê de honras de “intolerante” pelo fracasso em fazer com que Sir David se recusasse a financiar a instituição de caridade. A série de emails condenatórios foi divulgada na sexta-feira (2/2) pelo Football Leaks, o equivalente esportivo dos vazamentos conhecidos como WikiLeaks.
Em uma das mensagens, o marido da ex-integrante do grupo Spice Girls Victoria Beckham critica a entrega de um importante título para a cantora Katherine Jenkins. Ele salienta para um amigo que a artista já teria usado cocaína.
“Para quê ela recebeu o título? Para cantar em jogos de rugby e depois ver as tropas tomarem Coca-Cola? Que brincadeira de mer**!”, escreveu o inglês.O conteúdo inclui também alegações de que Beckham, um embaixador da Unicef, teria exigido 6.685 libras esterlinas — o equivalente a R$ 26 mil — da caridade para um voo de classe executiva para assistir a um evento na Ásia, embora seus patrocinadores tinham fornecido um jato particular.
A página de investigação francesa Mediapart, que divulgou parte do material com exclusividade, afirmou ainda que Beckham desejaria usar o fundo pessoal para financiar atividades de negócios. “As causas humanitárias foram apenas um trampolim para seus assuntos pessoais e para projetar sua imagem entre os anunciantes”, disse uma fonte ao Daily Mail.
Defesa
Os representantes de Beckham rejeitaram as alegações, afirmando que os e-mails haviam sido “cortados e corrigidos” de uma conta privada.