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Fifa suspende ex-presidente da Concacaf e o multa em R$ 3,2 milhões

Jeffrey Webb oi um dos protagonistas do escândalo de corrupção que abalou a instituição em 2015

atualizado

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Michael Probst/Associated Press
BLATTER NA SEDE DA FIFA
1 de 1 BLATTER NA SEDE DA FIFA - Foto: Michael Probst/Associated Press

A Fifa anunciou nesta sexta-feira (9/9) a suspensão de Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, por toda vida de qualquer atividade ligada ao futebol e o aplicou uma multa de um milhão de francos suíços (cerca de R$ 3,2 milhões). Ele foi um dos protagonistas do escândalo de corrupção que abalou a Fifa em 2015, quando foi um dos dirigentes presos em Zurique em 27 de maio daquele ano na maior operação policial envolvendo cartolas do primeiro escalação do esporte mais popular do mundo.

Após a operação realizada em conjunto pelas polícias norte-americana e da Suíça, Webb, nascido as Ilhas Cayman, se declarou culpado, em 23 de novembro do ano passado, de corrupção e outros crimes, tendo sido também o primeiro a se apresentar perante a Justiça Federal de Nova York, depois de aceitar sua extradição aos Estados Unidos em julho de 2015.

Em maio do ano passado, Webb inicialmente havia sido suspenso de forma provisória pelo Comitê de Ética da Fifa, que então abriu uma investigação contra ele e outros dirigentes envolvidos em casos de corrupção e conflito de interesses, entre os quais estava o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Outro nome de peso preso naquela grande operação policial em Zurique, o brasileiro depois também foi extraditado aos EUA.

Julgado pelo Comitê de Ética da Fifa, Webb agora foi finalmente banido do futebol após ser declarado culpado pela Justiça dos Estados Unidos pela prática dos crimes de peculato, fraude, extorsão e lavagem de dinheiro.

Um total de 40 pessoas, entre dirigentes de futebol e empresários, estão sendo investigados pela Justiça norte-americana depois de ter sido acusados de subornos e outros crimes no maior escândalo de corrupção da história do futebol mundial. Deste total, mais de um terço dos envolvidos se declarou culpado ou aceitou cooperar com as autoridades dos Estados Unidos para poder reduzir suas penas por meio de delação premiada.

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