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Chapecoense quer dar chance para Neto e Alan Ruschel voltarem a jogar

Os médicos que acompanham a recuperação dos sobreviventes acreditam ser possível o retorno da dupla ao futebol

atualizado

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A Chapecoense espera no futuro voltar a contar em seu elenco com dois dos jogadores que sobreviveram ao desastre aéreo com a delegação do time na Colômbia, no dia 29 de novembro. Segundo o presidente do clube em exercício, Ivan Tozzo, os médicos que acompanham a recuperação do lateral Alan Ruschel e do zagueiro Neto creem ser possível o retorno da dupla ao futebol no futuro.

“Nosso médico (Carlos Mendonça) deu muita esperança para nós. Acho que um dia vão jogar. O tratamento depende de cada um, é claro. O jogador nunca quer abandonar a bola. Eles vão ficar no clube sempre, até quando quiserem”, disse Tozzo à reportagem do Estado. Ruschel voltou para Chapecó na noite de terça-feira e está internado no hospital Unimed, para onde Neto será levado na noite desta quinta.

O acidente com o avião que levava a equipe para a decisão da Copa Sul-Americana vitimou 19 dos 22 jogadores que estavam a bordo. O outro sobrevivente é o goleiro Follmann. O jogador precisou amputar parte da perna direita ainda na Colômbia e já foi transferido para São Paulo, onde passou por cirurgia na coluna. Nos próximos dias ele também deve vir para Chapecó.

Tozzo contou ter visitado nesta quarta-feira à tarde o lateral Alan Ruschel no hospital. “Ele está muito bem, com boa fisionomia e psicológico forte. Notei que ele quer muito voltar a jogar. Se puder, volta até amanhã. Ele só pensa em futebol e está muito feliz com a recuperação”, afirmou. O presidente não pôde encontrar o outro sobrevivente brasileiro do voo, o jornalista Rafael Henzel, porque o paciente estava naquele horário em atendimento para a troca de um curativo.

O presidente em exercício afirmou que na conversa com Ruschel soube que o jogador não se lembra da queda. “A última lembrança dele é ter trocado de lugar no avião com o nosso antigo gerente de futebol, o Cadu. Aí o Alan foi se sentar do lado do Follmann e só se lembra a partir do momento em que acordou no hospital”, contou.

O dirigente desistiu de ir na trágica viagem da equipe para Medellín na última hora. Tozzo afirmou ter sentido um mau pressentimento e, então, decidiu ficar no Brasil junto com a família.

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