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Apagão no Mané interrompe clássico entre Flamengo e Vasco

A partida começou às 18h30 e ficou parada por 9 minutos. As torcidas ligaram lanternas dos celulares e cantaram hinos dos times

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Apagão Mané Garrincha
1 de 1 Apagão Mané Garrincha - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Estádio Nacional Mané Garrincha ficou no escuro durante o jogo Flamengo e Vasco, iniciado às 18h30 deste domingo (26/3). Aos 26 minutos a energia acabou e a partida ficou parada por 9. Depois de tumultos na entrada e, mesmo com a falta de luz, a torcida fez bonito. Os presentes na arena ligaram as lanternas dos celulares e se mantiveram cantando.

No sistema de som do Mané foi anunciado que o estádio dispõe de “modernos equipamentos de segurança e câmeras ligadas 24 horas por dia.” Depois da fala, o narrador foi vaiado pelas torcidas.

Meia hora antes do início do clássico carioca, corredores que dão acesso às arquibancadas já estavam escuros. As luzes internas, inclusive dos banheiros, estavam apagadas.

Problemas antes do início do clássico
A entrada no estádio foi tumultuada. Houve lentidão nas filas, falta de instrução e desorganização. Alguns torcedores chegaram a esperar 30 minutos para ter acesso à arena. Minutos antes de começar o jogo, as arquibancadas ainda estavam parcialmente vazias.

Os jornalistas que foram até o local para cobertura do evento também sofreram com a falta de organização. O portão de acesso aos profissionais de imprensa permaneceu trancado por 1 hora e 30 minutos. Responsável pelo credenciamento da partida e acesso, a Associação Brasiliense dos Cronistas Desportivos não solucionou o problema. Coube aos próprios profissionais negociarem a entrada.

 

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Por meio de nota, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que investiga as causas da queda temporária de energia durante a partida deste domingo (26). Segundo a pasta, “o imprevisto não prejudicou o andamento do jogo que, após nove minutos de paralisação, seguiu normalmente”.

A SeTur informou que o processo para reparação do sistema de “no break” está em tramitação na Terracap e aguarda liberação de recursos financeiros. Um princípio de incêndio ocorrido na sala de energia do estádio, em dezembro de 2016, prejudicou a estrutura do Mané Garrincha. O problema ocorreu na sala das baterias que alimentam o sistema de reserva de energia.

Devido ao ocorrido, a administradora da arena tem solicitado aos organizadores das partidas que aluguem geradores de energia para o pleno funcionamento do sistema elétrico. No entanto, os equipamentos que necessitam de reposição não foram adquiridos.

Na nota sobre o apagão, a SeTur ressaltou que “três meses após o incidente com o sistema de “no break”, o Mané Garrincha recebeu cerca de 25 eventos, sem qualquer ocorrência na parte elétrica. Em todos eles foi obrigatório por parte da produção colocar a disposição geradores de energia para eventuais emergências”.

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