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GP do Brasil de Fórmula 1 tem menor público dos últimos 4 anos

De acordo com a organização, 128.100 pessoas compareceram ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos três dias do evento

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Frederic Le Floch/Fox Press Photo/AE
Frederic Le Floch/Fox Press Photo/AE
1 de 1 Frederic Le Floch/Fox Press Photo/AE - Foto: Frederic Le Floch/Fox Press Photo/AE

Com futuro em risco no Mundial de Fórmula 1, o GP do Brasil apresentou no fim de semana seu menor público dos últimos quatro anos. De acordo com a organização, 128.100 pessoas compareceram ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos três dias do evento – de sexta-feira até domingo.

Em 2015, o público havia sido de 136.410 pessoas no GP brasileiro. Um ano antes, o autódromo registrara a presença de 133.109 fãs de automobilismo. E, em 2013, foi de 130.475 pessoas

O público de 2016 poderia ser até menor do que nos anos anteriores a 2013, mas isso é difícil de medir porque até 2012 os números de fãs presentes em Interlagos se referiam a cada dia do evento, separadamente.

Tomando como referência somente o dia da corrida, 66.823 torcedores compareceram ao autódromo em 2013. Foi, então, o pior público em comparação aos quatro anos anteriores. Em 2012, a prova foi assistida por 69.984 no domingo. Em 2011 por 71.803, em 2010 por 72.631, em 2009 por 70.501 e 76.400 espectadores em 2008.

A queda recente no público em Interlagos coincide com momento difícil vivido pelo GP do Brasil. A corrida de São Paulo corre o risco de sair do calendário em 2017 por causa do prejuízo que vai registrar neste ano: US$ 30 milhões (cerca de R$ 98 milhões)

O número foi confirmado à reportagem do Estado pelo próprio promotor da prova, Tamás Rohonyi, que prevê baixas menores nos próximos anos, de até US$ 5 milhões. O prejuízo preocupa a Formula One Management (FOM) porque, por contrato, a entidade deve cobrir estas perdas econômicas.

No fim de semana, o diretor executivo da FOM, Bernie Ecclestone, confirmou que o GP está em risco, justamente por conta do prejuízo, causado principalmente pela perda de patrocinadores de peso, como Petrobrás e Shell. Ecclestone até afirmou que “não apostaria dinheiro” na permanência da corrida brasileira no calendário de 2017.

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