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Atleta de 19 anos cai do cavalo e morre em seletiva olímpica

Enquanto realizava um exercício de aquecimento em uma sleetiva para os Jogos Olímpicos, realizada em Syndey, na Austrália, atleta caiu ao tentar saltar sobre um obstáculo e foi atingida pelo animal

atualizado

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1 de 1 caithlyn-fischer-ralphie - Foto: Reprodução da internet

Uma amazona australiana de 19 anos morreu neste sábado (30/4) depois de cair embaixo do cavalo durante a seletiva local de hipismo para os Jogos Olímpicos do Rio, disputada em Sydney. Enquanto realizava um exercício de aquecimento no estilo cross-country, que faz parte do conjunto completo de equitação (CCE), Caitlyn Fischer caiu ao tentar saltar sobre um obstáculo de 1,1 metro e foi atingida pelo animal, Ralph. Logo após a queda, paramédicos correram para socorrê-la, mas não foram capazes de reanimar a jovem.

A mãe da atleta, Alissa Carr, estava presente na arquibancada do evento em Sidney e também correu ao encontro da filha. O pai e o irmão de Caitlyn estão a caminho de Sydney para ficarem ao lado da mãe.

A Equestrian Australia, equivalente à confederação nacional do esporte, cancelou a competição, que começara na última sexta-feira e terminaria neste domingo. Segundo a organização, o cavalo Ralph se encontra em condições estáveis e está sob os cuidados de veterinários.

O acidente fatal de Caitlyn Fischer é o segundo neste mês de abril na Austrália. No último dia 6, Olivia Inglis, de 17 anos, também foi atingida por um cavalo em outra seletiva local. À época, Fischer publicou uma foto em sua conta no Facebook com a legenda “Corremos por Olivia”, em memória a Inglis.

Além da polícia local, a Federação Internacional de Hipismo (FEI, na sigla em inglês) também irá conduzir uma investigação da morte de Fischer. Wayne Roycroft, atleta e técnico australiano que participará do inquérito, não acredita que os incidentes possuem alguma ligação.

“O esporte possui seus perigos, mas claro que é uma tragédia total que tivemos essas duas ocorrências. Nós poderíamos dizer que são acidentes malucos. Não há resposta verdadeira sobre como ou por quê. São acidentes que acontecem”, afirmou Roycroft ao jornal australiano ABC News.

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