metropoles.com

Série #MeChamaDeBruna explora a vida sexual de Bruna Surfistinha

O seriado da Fox estreia em 8 de outubro e traz a atriz Maria Bopp no papel da ex-prostituta Raquel Pacheco. O Metrópoles bateu um papo com ela, que visitou puteiros para interpretar a personagem

atualizado

Compartilhar notícia

Fox/Divulgação
mechamadebruna
1 de 1 mechamadebruna - Foto: Fox/Divulgação

Bruna Surfistinha é, certamente, uma personagem forte na cultura pop brasileira. A história da ex-prostituta Raquel Pacheco virou um longa, com direito à interpretação da Deborah Secco, e dois livros.

Mas, pelo visto, ainda há muito a ser dito sobre a vida de Raquel. No dia 8 de outubro, às 22h, a Fox lança a série #MeChamaDeBruna, que promete retratar a vida da garota de programa com um enfoque mais feminino.

O que significa contar essa história de forma mais feminina? Segundo Maria Bopp, que interpreta Bruna Surfistinha, trata-se de ter um olhar “mais responsável sobre a prostituição”. “(A série) é sobre a profissão que a Raquel escolheu”, diz a atriz, que fez parte da série “Oscar Freire 279”, também sobre prostitutas.

#MeChamaDeBruna retrata algumas fases da vida de Raquel, como o início da profissão, aos 17 anos. “É a fase dela mais menina, a patricinha que está tentando entender o rumo que deu para a vida”, pontua Bopp. Ela faz questão de fugir da comparação com Deborah Secco: “O filme é recente. Entendo que as pessoas tentem encontrar similaridades, mas é uma fase mais ingênua da personagem”, avalia.

Até nas cenas de nudez, Bopp diz que a série busca se distanciar do que já foi feito sobre Raquel Pacheco. “Filmamos de uma maneira que o meu corpo aparece, mas não é feito para o espectador se deliciar completamente”, brinca a atriz. No entanto, nudez e sexo fazem parte do show. “Sexo é o cotidiano da personagem. Achei que ia travar mais, fiquei bem à vontade”, completa.

E o sexo não ficará escondido na série, mesmo que, para Bopp, a TV brasileira ainda faça “cara feia” para isso. “O Brasil é muito conservador e machista. As produções culturais têm que lutar e mudar isso. Trazer um tom mais ousado”, provoca a atriz.

0

 

Prostituição: assunto sério
#MeChamaDeBruna fez uma pesquisa de campo profunda. Além de conversar com Raquel Pacheco, Maria Bopp visitou prostíbulos e conversou com as mulheres que lá trabalham. “Foi no Rio de Janeiro. É legal porque você vê a realidade daquele lugar. Observei até os clientes chegando, as relações dentro do local de trabalho. Foi uma experiência rica”.

Maria Bopp, inclusive, tem uma posição sobre a regulamentação da profissão de prostituta. Ela é favorável, mas tem restrições ao projeto que tramita no Congresso, de autoria de Jean Wyllys.

“A série pode reacender esse debate, sem moralismo. As garotas precisam ser ouvidas, não somente o grupo que defende o projeto. Há um grupo que critica, que quer um atendimento maior, garantia de saúde e proteção contra a cafetinagem”, ponderou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?