“Sense8”: site pornô se oferece para produzir nova temporada da série
Cancelada pela Netflix, série das irmãs Wachowski terá um episódio final de duas horas em 2018
atualizado
Compartilhar notícia
“Sense8”, série cancelada pela Netflix em junho, continua rendendo reviravoltas. Semanas após o anúncio que chocou os fãs, o canal de streaming divulgou a produção de um especial de duas horas para encerrar o seriado. Desta vez, o site “xHamster”, de vídeos pornôs, se ofereceu para produzir uma nova temporada inteira do programa.
“Nós temos mais visitantes diários do que ‘New York Times’, ‘Daily Mail’ ou ‘ESPN'”, diz Alex Hawkins, vice-presidente do site, em carta aberta endereçada às irmãs Lana e Lilly Wachowski, criadoras de “Sense8”. “Não estamos falando de paródia, mas de um revival da série”, reforça o comunicado.
Sense8
"Sense8" mistura erotismo e ficção científica. Netflix/Reprodução
sense8-840x529
Elenco de "Sense8". Divulgação
SENSE82
"Sense8" é a primeira série de TV das irmãs Lana e Lilly Wachowski, conhecidas por "Matrix" (1999) e "Speed Racer" (2008). Netflix/Divulgação
sense8 5
"Sense8" teve duas temporadas. Em 2018, a previsão é de que a série termine com um especial de duas horas. Divulgação
sense8 4
"Sense8": celebração do multiculturalismo e da diversidade sexual. Divulgação
sense-8 especial de natal
Cena do especial de Natal de "Sense8". Divulgação
Sense8
Apesar do cancelamento, "Sense8" é uma das séries da Netflix mais populares entre os assinantes brasileiros do canal de streaming. Netflix/Divulgação
Sense8_201_Unit_08882_R
"Sense8": personagens em constante trânsito geográfico e sexual. Netflix/Divulgação
A carta de Hawkins foi motivada por recentes declarações de Lana Wachowski. Numa live transmitida via Facebook, a diretora brincou dizendo que escreveria uma terceira temporada por “acreditar nos fãs”.
O “xHamster” toparia produzir novos episódios por apostar numa convergência de ideias dos dois lados, site e série, em temas como diversidade sexual e comunidade LGBT. “Nós temos uma longa história de luta pelos direitos do discurso sexual e da sexualidade não normativa.”
A carta termina propondo um encontro dos donos do site pornô com as irmãs Wachowski. “Sabemos que somos uma casa incomum”, diz Hawkins. “Mas, cinco anos atrás, as pessoas riram da ideia de a Netflix produzir séries originais. Acreditamos que a nossa hora chegou”.
