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Delegada afirma que houve emoção em depoimentos de Emilly e Marcos

Em entrevista ao colunista Leo Dias, a delegada Viviane Costa Ferreira falou sobre o episódio de agressão no BBB17

atualizado

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1 de 1 emilly-chora-bbb - Foto: Reprodução

A delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Rio de Janeiro, Viviane Costa, afirmou em entrevista ao colunista do jornal O Dia, Leo Dias, que houve emoção durante os depoimentos dos ex-BBBs Emilly Araújo e Marcos Harter.

O brother é investigado pela polícia por suposta agressão contra Emilly. Os dois mantinham um relacionamento amoroso durante o confinamento. O participante foi retirado do programa após uma discussão com a estudante, na qual o cirurgião encurralou a gaúcha contra a parede e apontou o dedo para o rosto dela. A sister ainda reclamou, logo depois, que o pulso dela estava doendo — porque o cirurgião a segurou com muita força — e que havia pontos roxos por todo o braço.

De acordo com Viviane, o inquérito policial foi instaurado na segunda-feira (10/4), dias depois de a polícia ter tido conhecimento de que poderia ter ocorrido um crime de lesão corporal. A delegada afirma que não é necessário que a vítima denuncie o agressor em qualquer caso de lesão corporal. “Desde o momento que o delegado de polícia toma conhecimento de um crime de ação penal pública incondicionada, como é a lesão corporal em violência doméstica, temos sim obrigação de apurar”, conta.

Viviane conta que o inquérito foi aberto depois de ela receber denúncias que vieram das redes sociais. Após o depoimento dos dois envolvidos, o próximo passo é aguardar o resultado do laudo pericial, que foi feito no Instituto Médico Legal. A partir daí, será possível concluir o inquérito.

A delegada comenta, ainda, que caso o laudo seja positivo para lesão corporal, a polícia pode continuar com a investigação. Mesmo que Emilly afirme não ter sido agredida. “Na violência doméstica, é normal a vítima não se reconhecer como vítima. Se o crime de lesão corporal for constatado pelo laudo pericial, ele independe da vontade da vítima. A polícia tem o dever de levar adiante o inquérito”, afirma.

Questionada sobre o fato de ter havido emoção durante os depoimentos prestados por Marcos no dia 10, e por Emilly na última segunda-feira (17), a delegada foi incisiva. “Sempre tem”, disse.

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