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Companhia paraense encena três espetáculos na Funarte

A experiente In Bust Teatro com Bonecos mostra sua versão para histórias dos personagens clássicos Hércules, Pinóquio e o Boto

atualizado

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O nome In Bust sugere uma companhia estrangeira, mas a In Bust Teatro com Bonecos vem do Pará. A escolha brinca com a palavra embuste, que revela a mentira de dar vida a um objeto inanimado. E é graças a essa capacidade de mentir para criar fantasia que a trupe leva ao palco do Teatro Plínio Marcos personagens clássicos como o forte Hércules, o narigudo Pinóquio e o mítico Boto.

A companhia ocupa o teatro da Funarte de sexta (23/10) a domingo (25/10) com três espetáculos voltados para públicos de todas as idades. “Os 12 Trabalhos de Hércules” será apresentado na sexta; “Pinóquio” (foto no alto), no sábado, e “O Conto que Eu Vim Contar” no domingo. Em cena, Adriana Cruz, Aníbal Pacha, Paulo Ricardo Nascimento e Milton Aires não só manipulam, mas também contracenam com os títeres — por isso “teatro com bonecos”.

"O Conto que Eu Vim Contar", espetáculo mais recente do grupo *Divulgação*
“O Conto que Eu Vim Contar”, espetáculo mais recente do grupo *Divulgação*

A In Bust Teatro com Bonecos tem uma respeitável história nesse gênero de teatro no Pará e no país. Há 15 anos o grupo viaja, carregando em malas seu arsenal de personagens e cenários, para se apresentar diante das mais diversas plateias. A companhia contabiliza passagens por 14 estados brasileiros e 50 municípios paraenses. E é também responsável por um programa que há 10 anos marca presença na TV paraense, “Catalendas” — depois transmitido para todo o Brasil pela TV Cultura.

Saiba um pouco sobre os três espetáculos que serão apresentados no Plínio Marcos:

Os 12 Trabalhos de Hércules (sexta, 20h)
Para narrar a história do grande herói da Grécia Antiga, a companhia construiu os bonecos e o material de cena reutilizando material plástico descartável. Isso dá à encenação uma característica peculiar. Durante o espetáculo, o público vai reconhecendo vasilhames plásticos do cotidiano transformados em deuses e personagens mitológicos.

Pinóquio (sábado, 17h)
Este é o mais recente espetáculo do grupo. A história do boneco de madeira que, por merecimento, se transforma em menino de verdade, vem à cena com muito bom humor e misturando atores e bonecos. A dramaturgia de Adriana Cruz é baseada na novela de Carlos Collodi.

O Conto que Eu Vim Contar (domingo, 17h)
O conto se numa fazenda, na Ilha de Marajó, e envolve o brabo Seu Bastião e sua linda filha Hosana. Por medo de perder a filha, ele não deixa a menina sair de jeito nenhum. Mas o lugar é banhado por um rio onde vivem muitas criaturas. Inclusive o Boto.

De sexta (23/10) a domingo (25/10). Sexta, ás 20h; sábado e domingo, às 17h. No Teatro Plínio Marcos (Complexo Funarte — Setor de Divulgação Cultural, 3710-2929). Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). À venda na bilheteria do teatro. Livre.

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