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Rock brasiliense e Centro Cultural Itapuã agora são patrimônios culturais do DF. O que isso muda?

Determinação chega no momento em que o rock de Brasília perdeu espaço para outros gêneros e centro cultural espera por uma revitalização

atualizado

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legião urbana
1 de 1 legião urbana - Foto: Reprodução

O governador Rodrigo Rollemberg sancionou na sexta (26/2) lei que declara o rock brasiliense como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A novidade está registrada no Diário Oficial do DF desta segunda (29/2), onde também consta que o Centro Cultural Itapuã (Gama) é instituído como patrimônio cultural material.

A primeira determinação vem nos passos do projeto de lei n° 567/2015, de autoria do deputado distrital Ricardo Vale (PT). No entanto, chega em um momento em que o rock da capital perdeu espaço para outros gêneros musicais em consequência do aumento da diversidade cultural da cidade.

Embora exista hoje um grande número de bandas em atividade no DF, algumas com repercussão nacional, o título surge como mera formalidade, algo como um reconhecimento ao que o rock já representou para Brasília.

A segunda sanção, quem sabe, talvez traga alguma esperança para o Centro Cultural Itapuã. Ícone da cultura do Gama, o espaço antes conhecido como Cine Itapuã seria reformado em 2014, o que não ocorreu. No ano passado, completou uma década de abandono. O autor do projeto que o transforma em patrimônio cultural é o deputado Wasny de Roure (PT).

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