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Apenas 6% da obra do Espaço Renato Russo está pronta após quase 1 ano

Prometido para 2018, o local ainda está longe de ser entregue à população. Novacap atribui atraso a alterações no projeto

atualizado

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Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles
Espaço Cultural Renato Russo
1 de 1 Espaço Cultural Renato Russo - Foto: Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles

A reabertura do Espaço Cultural Renato Russo, fechado desde 2013, continua um ponto de interrogação para os brasilienses. Nesta terça-feira (11/7), a Secretaria de Cultura anunciou a previsão de entrega do local para a população: fevereiro de 2018. Um dado, no entanto, é mais alarmante. Apenas 6,84% da obra está concluída a menos de sete meses do prazo final.

Esse é o segundo adiamento das obras. Inicialmente, o espaço seria devolvido para a população em março de 2017. Porém, em fevereiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu que a obra terminaria em outubro. Agora, as autoridades preveem a reabertura no começo de 2018, mesmo com menos de 10% da obra concluída hoje.

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A reforma do espaço, iniciada em outubro de 2016, contempla intervenções gerais das salas multiuso, dos teatros (Galpão e Galpãozinho), da Biblioteca das Artes, do foyer e das estruturas do prédio (incluindo projeto de acessibilidade). O custo total é de R$ 5,6 milhões. Até o momento, segundo a Novacap, foram gastos R$ 335.353,97.

A Novacap alega que mudanças no projeto da reforma causaram atraso nas obras. O Espaço Cultural Renato Russo está interditado desde 2013, após o Corpo de Bombeiros Militar do DF e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedirem o fechamento do local.

Histórico
Criado na década de 1970 como Espaço Cultural da 508 Sul, na W3 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo teve como primeira exposição a do arquiteto japonês Kenzo Tange, em 1973. As demais alas foram abertas no mesmo ano e serviam para artistas cênicos ensaiarem seus espetáculos.

O Teatro Galpão foi inaugurado em 1975. Em 1977, foi criado o Centro de Criatividade, onde ocorriam aulas, ensaios e oficinas artísticas. Depois de passar por revitalização arquitetônica em 1986 — que possibilitou a passagem entre as avenidas W2 e W3 por dentro do local —, foi reinaugurado no formato atual em setembro de 1993 e rebatizado com o nome do músico que fez carreira em Brasília.

 

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