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YouTube: Ivete e Claudia Leitte sofrem onde Anitta faz sucesso

Na rede de vídeos, as musas do axé têm marcas discretas. Entenda o porquê da vantagem da funkeira

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília (DF), /00/2017 – – Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), /00/2017 – – Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

A forma de consumir música mudou nos últimos anos: streaming, mp3 e YouTube. Videoclipes exibidos na rede do Google e seus views são bom termômetro para medir a popularidade de um artista. O funk dominou o terreno. O Kondizilla, especializado no ritmo, tem mais de 17 milhões de inscritos. Anitta bateu marcas importantes com os últimos lançamentos.

Frutos da era digital, Mc Kevinho, Mc Livinho, Anitta e Ludmilla dominam as redes sociais. Esse conhecimento é determinante para o sucesso dos funkeiros. Um pouco atrasados, estrelas da axé music e do sertanejo ainda conseguem números discretos — mesmo que ainda mantenham marcas relevantes em vendas, shows e aparições na mídia tradicional.

Porém, quando o assunto é YouTube, a distância é muito grande. Um exemplo dessa situação pode ser observada no último mês. Anitta, Claudia Leitte e Ivete Sangalo lançaram clipes na rede social. A funkeira esmagou as cantoras de axé (mesmo que, concretamente, elas nunca tenham entrado em uma competição).

Gui Primola/Metrópoles

 

Anitta conseguiu, em 24 horas, mais visualizações que Ivete em nove dias. Claudia Leitte teve desempenho ainda menor: não chegou a marca dos 3 milhões de views.

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Gerações
Os números mostram uma troca de reinado? Improvável. As axezeiras ainda lotam shows pelo Brasil, como a recente vinda de Ivete a Brasília prova, vendem discos e figuram na lista de mais tocadas das rádios e do carnaval. A grande diferença é geracional.

Para entender isso, é preciso falar da MTV. No começo dos anos 2000, a emissora passou a focar no universo do pop-rock. Axé e sertanejo pularam fora do mundo dos clipes. O canal perdeu espaço e foi dominado por realities shows. Daí, veio o YouTube e o audiovisual e voltou a ganhar força. Enquanto funkeiros invadiam a rede, os colegas investiram em DVDs ao vivo.

No entanto, como aponta Chico Barney, os tempos mudaram: “É louvável que artistas do quilate de Ivete e Claudinha tenham percebido a importância de ir além das gravações de shows ao vivo”, escreveu, em referência aos recentes clipes lançados. Os DVDs vendem bem, mas não atingem o novo público fissurado pela rede de vídeos.

Flávio Saturnino, agente de artistas e fundador do Popline, entende que as axezeiras buscam se inserir nesse novo mercado. “O YouTube não é um terreno conhecido de Claudia e Ivete. Elas ainda precisam construir um caminho nos vídeos. Ficaram muito tempo longe de lá”, explica.

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