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Trilhas sonoras de filmes têm voltado a frequentar as paradas

Além do musical “La La Land”, franquias como “Cinquenta Tons” e “Velozes e Furiosos” têm se apoiado em material exclusivo para emplacar hits

atualizado

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Doane Gregory/Universal/Divulgação
cinquenta tons mais escuros, filme
1 de 1 cinquenta tons mais escuros, filme - Foto: Doane Gregory/Universal/Divulgação

Quem acompanhou a corrida pelo Oscar – e seu desfecho surreal – certamente sabe ao menos cantarolar trechinhos de “City of Stars”, um dos temas originais de “La La Land: Cantando Estações”. O musical emplacou a trilha sonora entre os discos mais vendidos da “Billboard”.

A presença de filmes nas paradas tem sido frequente. Longas como “Moana” e “Cinquenta Tons Mais Escuros” surgem como outros exemplos recentes. No próprio Oscar, em que o desenho da Disney foi indicado em animação e pelo hit “How Far I’ll Go”, o fraco desenho “Trolls” só ganhou popularidade por causa da canção “Can’t Stop the Feeling”, cantada por Justin Timberlake.

A estatueta, claro, ficou mesmo para “City of Stars”. Fora do radar do Oscar, é notável como franquias inteiras têm se apoiado na estratégia de emplacar músicas originais para atrair público. Ou até mesmo para aproximar certos artistas de plateias já cativas de universos cinematográficos específicos.

“Cinquenta Tons”, “Velozes e Furiosos”…
A franquia “Velozes e Furiosos” talvez represente o exemplo mais concreto da força de músicas originais para a comunicação com o público. Lançado em 2015, o sétimo filme funcionou como uma homenagem ao astro Paul Walker, morto num acidente antes do término das gravações. Hit absoluto, “See You Again” embalou o clima de despedida da aventura.

Antes mesmo de “Velozes e Furiosos 8” (estreia em 13 de abril), os estúdios da Universal já trataram de soltar na internet a candidata a sucesso “Go Off” (vídeo acima). Entre pop e hip-hop, a trilha completa revela artistas jovens e populares como Kevin Gates, Camila Cabello, Pitbull e Wiz Khalifa (cantor que liderou “See You Again”).

A franquia de filmes eróticos “Cinquenta Tons” saiu da literatura em busca de bilheterias parrudas nos cinemas. Destinada a um público não necessariamente adulto, mas de adolescentes e jovens, a produção musical foi certeira.

Elencou “Earned It”, do baladeiro insone The Weeknd, para “Cinquenta Tons de Cinza”, e “I Don’t Wanna Live Forever”, cantada por Taylor Swift, na sequência “Cinquenta Tons Mais Escuros”.

Relembre clássicas combinações de hits musicais com filmes populares:

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