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Os 20 discos mais aguardados de 2016

De David Bowie a Kanye West, veja quais são os lançamentos que devem movimentar o calendário musical no ano que vem

atualizado

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Kevin Winter/Getty Images for iHeartMedia
Kevin Winter/Getty Images for iHeartMedia
1 de 1 Kevin Winter/Getty Images for iHeartMedia - Foto: Kevin Winter/Getty Images for iHeartMedia

A temporada musical promete ser das mais agitadas em 2016. Enquanto o mundo pop poderá grudar os ouvidos em novidades de Britney Spears, Kanye West, Beyoncé, Katy Perry, Rihanna e Drake, uma porção de outros gêneros também terá gente de peso botando som novo na rua, do folk (Band of Horses, Bon Iver) a indies que andavam sumidos (James Blake, The xx, Animal Collective).

Confira nossa seleção dos 20 discos mais aguardados de 2016:

Domino/Divulgação
Domino/Divulgação

 

Animal Collective – “Painting With” (19 de fevereiro)
Após a turnê do último disco, “Centipede Hz” (2012), os membros da banda desbravaram projetos pessoais – Josh Dibb sequer retornou desta vez. Dona de uma das sonoridades mais coloridas e psicodélicas dos anos 2000, a formação volta a se reunir para o décimo trabalho de estúdio. Influências de correntes artísticas estão por toda a parte, como indicam as artes do CD (acima). Por enquanto, a única pista é a faixa “FloriDada”, divulgada no YouTube.

 

Reprodução/Site oficial
Reprodução/Site oficial

 

Band of Horses – Sem título (sem data)
Entre 2006 e 2010, esses roqueiros nada grungeiros de Seattle vingaram na cena indie como divertidos e melódicos trovadores. Desde então, o grupo vem sendo ofuscado por outras excelentes bandas folk que despontaram nos últimos anos, como Fleet Foxes e Bon Iver. A dica de como o novo e quinto disco pode soar foi dada na faixa “Hang an Ornament”, lançada no fim de 2014. Jason Lytle, do Grandaddy, produz o álbum.

 

Jamie McCarthy/Getty Images for TIDAL
Jamie McCarthy/Getty Images for TIDAL

 

Beyoncé – Sem título (Sem data)
O disco “Beyoncé” encerrou 2013 com um estrondo. Temas feministas e belos videoclipes forneceram ao trabalho a estrutura de um álbum conceitual, feito com liberdade criativa pela cantora. Ainda não se sabe nada sobre o novo e sexto CD – mas espera-se algo do calibre de faixas como “Partition” e “Mine”.

 

Reprodução/Instagram
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Blink-182 – Sem título (Sem data)
Responsáveis pela onda pop punk entre o final dos anos 1990 e o começo da década seguinte, os roqueiros-skatistas passaram por perrengues em 2015. O trio foi chacoalhado pela saída do guitarrista e vocalista Tom DeLonge. As (novas) crises remontam até mesmo ao término temporário da banda anos atrás, em 2005. Com o substituto Matt Skiba (do Alkaline) já adaptado, o grupo deve apresentar material inédito em 2016.

 

Jagjaguwar/Divulgação
Jagjaguwar/Divulgação

 

Bon Iver – Sem título (Sem data)
Depois do último disco, “Bon Iver, Bon Iver” (2011), e das espertas colaborações com Kanye West, a carreira de Justin Vernon ficou rodeada de mistério – e de antecipação pelo que ele pode trazer em seguida. Se ele mostrar algo tão brilhante quanto as canções “Holocene” ou “Beth/Rest”, o mundo folk já se dará por satisfeito.

 

Ethan Miller/Getty Images
Ethan Miller/Getty Images

 

Britney Spears – Sem título (Sem data)
Desde aquele tweet, cresceu a expectativa da indústria em torno da continuação de “Britney Jean” (2013), seu CD mais recente. Ao que parece, as luzes de Las Vegas têm ajudado no processo criativo. Desde 2013, ela realiza por lá o musical “Piece of Me”. Em setembro, anunciou que o espetáculo ainda terá mais dois anos de residência na cidade.

 

Christopher Polk/Getty Images for A+E Networks
Christopher Polk/Getty Images for A+E Networks

 

Bruce Springsteen – Sem título (sem data)
A forte mensagem política (pró-Obama) de “Wrecking Ball” (2012) embalou o último CD de inéditas apresentado pelo The Boss. Lançado em 2014, “High Hopes” reuniu faixas não lançadas da última década, mas ele deve retornar com novidades em 2016 – por sinal, ano de campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos.

 

Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube

 

David Bowie – “Blackstar” (8 de janeiro)
O britânico parece ter acumulado muita energia no intervalo de dez anos entre seus dois últimos discos. Na data de seu aniversário de 69 anos, lança “Blackstar” (ou simplesmente ), sequência de “The Next Day” (2013). Ele volta a assinar a produção do álbum com o colaborador de sempre, Tony Visconti.

 

Justin Sullivan/Getty Images
Justin Sullivan/Getty Images

 

Drake – “Views From the 6”
“Hotline Bling” tornou o rapper um sujeito mundialmente quase tão conhecido quanto Beyoncé em 2015. Mas, bem antes do megahit, veio o quarto disco de estúdio, “If You’re Reading This It’s Too Late” (2015). Ao que parece, ele não perde o embalo e já lança mais um pacote de inéditas em 2016. Uma faixa em colaboração com Beyoncé deve dar bem a medida do estrago que o canadense pode fazer a seguir no mundo pop.

 

Divulgação
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Frank Ocean – Sem título (Sem data)
A porta de entrada para o que se passa na cabeça do recluso cantor continua sendo sua página confessional no Tumblr. Foi por lá que ele, antes de lançar o belo disco “Channel Orange” (2012), publicou uma carta falando sobre sua sexualidade. Desde então, colaborou com Beyoncé na faixa “Superpower” e lançou gratuitamente as faixas “Hero” e “Memrise”. Para o novo álbum, ele deve registrar parcerias com Tyler, The Creator, colega do coletivo Odd Future, e Pharrell.

 

Divulgação
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Gorillaz – Sem título (Sem data)
A banda virtual de Damon Albarn (do Blur) e do artista Jamie Hewlett foi uma das sensações do rock alternativo/eletrônico na primeira metade dos anos 2000. Com um formato semelhante ao do disco mais recente, “The Fall” (2011), gravado pelo iPad de Albarn, o novo trabalho promete canções ágeis – e, como de costume, várias colaborações.

 

Reprodução/All Music
Reprodução/All Music

 

James Blake – “Radio Silence” (Sem data)
As paisagens oníricas e sombrias do londrino devem retornar em 2016. Muito tem se comentado na internet sobre possíveis parcerias com Justin Vernon (Bon Iver) e Kanye West, mas ainda não há nada de concreto. Certo é que o crooner pode retornar com um trabalho ainda mais melódico e dramático do que o anterior, “Overgrown” (2013). Por ora, ouça a faixa-título.

 

Christopher Polk/Getty Images for iHeartMedia
Christopher Polk/Getty Images for iHeartMedia

 

Kanye West – “Swish” (Sem data)
Desde que voltou a dominar o mundo com “Yeezus” (2013), o rapper tem se dedicado a postar fotos da esposa, Kim Kardashian, no Twitter – a modelo, por sinal, acaba de lançar seus próprios emojis, os kimojis. No tempo “livre”, dá forma ao novo disco e mostra algumas inéditas, como “All Day” (ouça abaixo). Ele descreveu o tão adiado álbum em entrevista à revista “Vanity Fair” como uma “pintura de dois anos”. Ambição à parte, é bom que o disco venha logo. Afinal, ele deve mesmo concorrer à presidência dos EUA em 2020.

 

Mark Davis/Getty Images
Mark Davis/Getty Images

 

Katy Perry – Sem título (Sem data)
A cantora pop mais cartunesca dos nossos tempos deve lançar o quinto disco de estúdio ano que vem. Após a extensa divulgação de “Prism” (2013), que rendeu mais uma leva de hits e extensa turnê, 2016 deve reservar novidades para os fãs.

 

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PJ Harvey – Sem título (Sem data)
A roqueira não lança álbum de inéditas desde o ótimo “Let England Shake” (2011). O novo trabalho foi realizado a partir da residência “Recording in Progress”, na Somerset House, em Londres: lá, os fãs tiveram a oportunidade de ver a cantora trabalhando durante um mês inteiro no novo álbum ao lado de músicos e produtores. Via Facebook, ela explicou que o CD “documenta uma jornada artística única, que a levou a Kosovo, Afeganistão e Washington”.

 

 

Divulgação
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Radiohead – Sem título (Sem data)
A banda de rock mais influente das últimas duas décadas promete que sai disco novo em 2016. Sequência de “The King of Limbs” (2011), o nono álbum de estúdio pode reforçar o flerte cada vez mais intenso com melodias puramente eletrônicas. Difícil esperar algo esquecível do quinteto liderado por Thom Yorke. Mais arriscado ainda especular se será tão vanguardista quanto “OK Computer” (1997) ou “Kid A” (2000). Enquanto isso, fique com uma faixa não utilizada para a trilha de “007 Contra Spectre”, divulgada pela banda como presente de Natal para os fãs.

 

 

Divulgação
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Red Hot Chili Peppers – Sem título (Sem data)
Desde “Blood Sugar Sex Magik (1991)”, não existe disco do Red Hot sem o dedo de Rick Rubin. A parceria se encerrou em 2015 com a chegada de Danger Mouse, um dos mais requisitados produtores da indústria. Ele já trabalhou em CDs de Gorillaz, The Black Keys, Norah Jones, U2 e esteve no time por trás de “25”, de Adele. Os californianos andam precisando mesmo de um fato novo – basta lembrar do quão inofensivo foi “I’m With You” (2011).

 

Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook

 

Rihanna – “Anti” (Sem data)
A novela é tão demorada quanto a do novo de Kanye West. Por isso, é possível que Rihanna deixe para lançar seu oitavo disco somente em 2017. Se divulgado antes disso, os fãs terão algo que se equilibre entre o pop acústico, o dubstep e o rap de faixas recentes, como “FourFiveSeconds” e o baita hit “Bitch Better Have My Money”.

 

Divulgação
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The Strokes – Sem título (Sem data)
Os frustrantes “Angles” (2011) e “Comedown Machine” (2013) só serviram para deixar os fãs ansiosos por um retorno à sonoridade dos três primeiros discos. A boa notícia é que o produtor desta fase, Gordon Raphael, volta a trabalhar com o quinteto no próximo álbum. Num mundo ideal, 2016 será o novo 2001 – ano da obra-prima “Is This It”.

 

Reprodução/Hannah Marshall/Facebook
Reprodução/Hannah Marshall/Facebook

 

The xx – Sem título (Sem data)
A maior revelação indie de 2009 voltou três anos depois com “Coexist”. Desde então, Jamie xx lançou o disco solo “In Colour” (2015), pouco antes de o grupo se dedicar à gravação do terceiro álbum. A mistura entre R&B e indie eletrônico pode render boas novidades da banda em 2016.

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