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Acompanhamos o show da Blitz do palco e contamos tudo para você

A convite do próprio Evandro Mesquita, o Metrópoles conheceu os bastidores da apresentação no Iate Clube

atualizado

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Globo/Raquel Cunha
Evandro Mesquita
1 de 1 Evandro Mesquita - Foto: Globo/Raquel Cunha

O que começou com uma simples entrevista (por telefone) com o líder da Blitz, o ator e cantor Evandro Mesquita, terminou sendo uma noite muito animada com a banda.

A história começou com uma ligação para o Rio de Janeiro, no telefone de Evandro. A ideia era um papo sobre o show que a Blitz faria no dia do aniversário de Brasília, em 21 de abril, no Iate Clube. Do outro lado da linha, ouço a voz calorosa e sonora, familiar a tantas pessoas. Então, marcamos a conversa para o ensaio, que ocorreria horas antes da apresentação, enquanto os músicos passariam o som.

Deu ruim. Antes do horário marcado, ele (sim, o próprio Evandro) me liga dizendo que não vai ter mais a passagem de som. O ator e cantor, então, justificou a fama de simpático. Perguntou se eu gostaria de encontrá-lo no hotel para a entrevista e, em seguida, seguir na van do grupo rumo ao show. Na mesma hora aceitei o prestigioso convite.

Às 22h30, chego ao hotel Brasil 21, famoso por hospedar artistas. Alguns membros da banda já estão no lobby. Entre eles, Evandro. Apresento-me e começamos a conversar. De cara, ele fala sobre a felicidade de estar na estrada com a Blitz novamente. “Realmente me traz muito prazer viajar fazendo shows por este Brasil afora”, comenta.

Billy Forghieri (teclado), Claudia Niemeyer (baixo) e Juba (bateria), integrantes da antiga formação, sempre mantiveram contato com o Evandro. Por volta dos anos 2000, Billy teve a ideia de reunir a banda para gravar um novo CD. Todos toparam, menos Fernanda Abreu, que optou pela carreira solo. Assim, o time de backing vocals ficou: Andréa Coutinho e Nicole Cyrne.

Andréa (backing vocal), mulher de Evandro Mesquita, é uma linda morena que diz ter conhecido o cantor por intermédio da ex-madrasta. Muito amigas, elas saíam juntas e, em um jantar, conheceu o vocalista da Blitz. Paixão na hora.

Novo disco
O novo CD, “Aventuras II”, foi inspirado no primeiro álbum da banda “As aventuras da Blitz” (1982). Gravado na casa do Evandro Mesquita, de maneira mais informal e gostosa, segundo o próprio cantor. Enquanto esperava um voo, o artista encontrou com os colegas do Paralamas do Sucesso e os convidou para o projeto. Eles toparam.

Depois, vários amigos aceitaram o convite. “Aventuras II” virou uma celebração de ilustres músicos, como Seu Jorge, Frejat, Sandra de Sá e Alice Caymmi, entre outros.

Apesar do rompimento de um ligamento do joelho, Evandro tenta seguir fazendo os esportes que gosta: nadar e andar na praia.

Vamos ao show
Hora de encerrar o papo e entrar na van. O empresário Elieser Lemos, tenta juntar todos os músicos, mas faltava Claudia. Mesmo sem ela, nós partimos em direção ao Iate Clube de Brasília. Dentro do veículo, o papo era relax e dava para perceber uma grande harmonia entre todos. Falavam sobre o quanto gostariam de tocar em Hong Kong e da dificuldade de algumas escalas. No fundo, os cantores aqueciam as vozes.

Chegando ao Iate, entramos em um carro que nos levou ao camarim, onde tinha muita comida e bebida. Andréa me ofereceu um espumante e a festa começou, enquanto a outra banda encerrava a apresentação de abertura.

É hora do show, pulamos outra vez no carro, seguidos de vários seguranças a pé. Entramos pelo palco e eu só ouvia gritos vindos de uma plateia lotada. Tentei achar um lugar de onde pudesse assistir a meus ídolos dos anos 1980. Além das novas canções, tocaram hits amados, como “Você Não Soube Me Amar”, “Geme Geme” e “Dois Passos do Paraíso”. O público, como era de se esperar, ia à loucura com os clássicos da banda.

Depois do show, nos despedimos, elogiei o show e a oportunidade de conhecer o background da rotina de uma lendária banda de rock.

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