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5 fatos sobre a Feira do Livro de Brasília, que termina domingo (24)

Evento literário reuniu escritores da cidade e apostou em atividades diversas, como palestras sobre espiritualidade e conscienciologia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Feira do Livro 2016
1 de 1 Feira do Livro 2016 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Evento tradicional na cidade, a Feira do Livro de Brasília passou por um período de incertezas na década de 2010. Deixou de ser realizada em 2012, retornou em 2013 e passou mais dois anos distante da agenda da capital. A 32º edição, realizada com apenas R$ 1 milhão e 30 mil por meio de emendas parlamentares, termina neste domingo (24/7), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Um dos organizadores do evento e presidente do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, Marcos Linhares avalia a própria concretização da feira em 2016 como uma vitória. “Estamos satisfeitos por conseguir colocar a feira de pé”, diz. “Com esse quadro econômico difícil, se instalou um clima de pessimismo na sociedade. A ideia era fazer acontecer a melhor feira possível”.

A presença da Bienal do Livro, criada em 2012 e que chega à terceira edição em outubro (21 a 30, no Mané Garrincha), teve “choque involuntário” com os planos para a Feira.

“Apesar de serem coisas diferentes, uma coisa concorre com a outra, por causa da venda dos estandes. Mas tem espaço para todo mundo. E a Bienal é mais conceitual, gira em torno do mundo literário. A Feira tem ligação com educação e professores”, explica.

Com a ajuda de Linhares, listamos cinco fatos que marcaram a 32ª Feira do Livro:

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O público, apesar da crise
Ressuscitada após dois anos de hiato, a feira acumulou alguns bons números desde que foi aberta, em 16 de julho. Segundo a estimativa de Linhares, cerca de 8 mil pessoas andaram pelo Centro de Convenções nos dias de menor movimento.

Nos fins de semana, o evento chegou a acolher 20 mil visitantes. “Claro, nem todo mundo compra. Mas muita gente pelo menos passou pela feira”, avalia o organizador.

Reprodução/Facebook

A presença de escolas e professores
Dois dos principais alvos da feira, escolas e professores participaram ativamente, com visitas de turmas e atividades relacionadas à leitura. “Os professores foram protagonistas, ora autografando, ora contando histórias, ora dando oficinas”, conta Linhares.

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A interação de escritores com a comunidade
Paralelas às atividades voltadas ao público em geral, as visitas de autores a escolas e centros de internação marcaram a edição deste ano. Linhares destaca a ida de Antonio Carlos Secchin, membro da Academia Brasileira de Letras, a um centro de ensino público localizado em Curralinho, zona rural de Brazlândia.

O escritor foi ao colégio na manhã de sexta (22/7) e estimulou os alunos a declamarem poemas de Vinicius de Moraes e de sua autoria. “Ele até almoçou galinha caipira com eles”, diz Linhares.

Reprodução/Facebook

A presença de escritores brasilienses
A produção local marcou presença em sessões de autógrafo e lançamentos de livros. “Os autores brasilienses tiveram protagonismo dificilmente visto em outras edições ou outros eventos literários”, diz Linhares. Nomes como o jornalista Irlam Rocha Lima e o escritor Joaquim São Pedro (na foto) divulgaram publicações durante a programação da feira.

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Espaço para espiritualidade
Religião e espiritualidade encabeçaram alguns dos eventos mais chamativos da feira, como as palestras com Caio Fábio, Leonardo Boff e Frei Betto. Na seara da conscienciologia, assuntos como antibagulhismo energético e autocura deram o tom das atividades.

A proposta, segundo Linhares, era democratizar o espaço da feira e abrir espaço para essas manifestações. “Livros nessas vertentes vendem muito. Há público. E essas obras não se veem recepcionadas em outros eventos. A gente procurou sair do tradicional, reunir novos olhares, rejuvenescer”.

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