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Relembre cinco bons filmes de terror gótico

Na onda de “A Colina Escarlate”, em cartaz nos cinemas, listamos outros exemplares contemporâneos igualmente sombrios e dramáticos

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Mansões escuras, atmosfera enevoada e tragédias familiares geralmente compõem qualquer filme de terror gótico. Vários clássicos do gênero filiam-se a esse temperamento angustiante e melodramático, como “Os Olhos Sem Rosto” (1960), de Georges Franju, e “Suspiria” (1977), de Dario Argento, sem falar nas adaptações de Drácula e Frankenstein e nas produções do expressionismo alemão.

Com “A Colina Escarlate” em cartaz nos cinemas, vale relembrar alguns bons exemplares contemporâneos realizados nas últimas décadas. Prepare-se para passar medo – e frio, acredite se quiser:

“A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça” (1999)
Não é o produto mais marcante da parceria Tim Burton/Johnny Depp, mas vale ser revisto pelo inesquecível design de produção, vencedor do Oscar. E mais: a presença do gótico-mor Christopher Walken.

“Os Outros” (2001)
Uma Nicole Kidman às voltas com filhos doentes e assombrações centraliza as ações deste filme do chileno Alejandro Amenábar (“Mar Adentro”). Apesar da presença da atriz, a fotografia do espanhol Javier Aguirresarobe rouba a cena, entre lençóis, móveis e cômodos.

https://youtu.be/0bMEGtUxajY

“O Orfanato” (2007)
Sem sustos fáceis, o espanhol J.A. Bayona conduz um thriller psicológico baseado nas sutilezas de um orfanato e sua atmosfera de permanente tensão. Uma mãe de família, órfã quando criança, passa a ser atormentada por supostas entidades do passado depois que seu filho faz um amigo invisível na casa.

“Não Tenha Medo do Escuro” (2010)
Contaminado por tons de fantasia infantil, este terror traz roteiro e produção de Guillermo del Toro. Uma garotinha (Bailee Madison) vai morar a contragosto com o pai (Guy Pearce) e a namorada dele (Katie Holmes). No porão da nova casa, ela descobre que o lugar pertenceu a um pintor desaparecido – e a criaturinhas, acredite, mais terríveis que os Gremlins.

“Virgínia” (2011)
Francis Ford Coppola mistura sonho, espíritos e investigação criminal num só filme – pouquíssimo visto quando lançado. Vivido por Val Kilmer, um escritor decadente encontra o fantasma de uma garota (Elle Fanning). Ele vislumbra na aparição uma oportunidade para escrever de novo, quando estranhamente as coisas assumem um tom cada vez mais pessoal e literário. Com direito à aparição de Edgar Allan Poe (Ben Chaplin).

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