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Ouça a trilha de “Os Oito Odiados” e relembre outros grandes momentos musicais de Tarantino

Novo faroeste do diretor de “Pulp Fiction” chega aos cinemas brasileiros em 7 de janeiro de 2016

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Para além das referências cinematográficas, o aspecto que mais identifica um filme de Quentin Tarantino é o uso de trilhas, temas e músicas “emprestadas” de outros produtos. A colagem pop, tão cara ao diretor, é preterida em “Os Oito Odiados”, previsto para estrear no Brasil em 7 de janeiro.

Pela primeira vez na carreira, o diretor resolveu encomendar uma trilha original. Ele chamou um mestre da composição: Ennio Morricone, de “Três Homens em Conflito” (1966) e outros grandes títulos – não apenas de faroeste. Tarantino já utilizou o italiano em filmes anteriores (“Django Livre”, “Bastardos Inglórios” e nos dois “Kill Bill”), sempre com temas de outros longas.

Abaixo, listamos momentos musicais marcantes em filmes de Tarantino:

“Cães de Aluguel” (1992)

A abertura embalada por “Little Green Bag” (The George Baker Selection) dá o tom perfeito do que se verá a seguir: um filme noir/gângster que entortou os gêneros com ironia e violência estilizada.

“Pulp Fiction – Tempo de Violência” (1994)

Além da clássica cena na pista de dança agitada por “You Never Can Tell” (Chuck Berry), Tarantino usou “Girl, You’ll Be a Woman Soon” (Neil Diamond) para acompanhar a overdose de Mia Wallace.

“Jackie Brown” (1997)

Os grooves de funk e soul ajudaram Tarantino a compor um sutil romance em seu filme mais subestimado. Aqui, a sempre atribulada Jackie (Pam Grier) apresenta “Didn’t I Blow Your Mind This Time” (The Delfonics) ao seu agente de fiança, Max Cherry (Robert Forster).

“Kill Bill – Volume 1” (2003)

Na luta final contra O-Ren Ishii (Lucy Liu), a Noiva (Uma Thurman) empunha sua espada Hattori Hanzo ao som de “Don’t Let Me Be Misunderstood” (Santa Esmeralda).

“Kill Bill – Volume 2” (2004)

Enterrada viva, a Noiva tenta sair de um caixão usando seu domínio do kung fu. Tarantino foi ao spaghetti western “Os Violentos Vão para o Inferno” (1968), de Sergio Corbucci, buscar o tema ideal: “L’arena”, composta por Ennio Morricone.

“À Prova de Morte” (2007)

Na sua homenagem mais apaixonada ao exploitation – sobretudo “Faster, Pussycat! Kill! Kill!” (1965), de Russ Meyer – Tarantino recorreu a “Hold Tight” (Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich) para uma das principais sequências do filme.

“Bastardos Inglórios” (2009)

Enquanto Shosanna (Mélanie Laurent) se prepara para ver nazistas em chamas durante uma sessão de cinema, Tarantino toca “Cat People”, de David Bowie.

“Django Livre” (2012)

Já na cena de abertura, Tarantino deixa clara a referência do spaghetti western ao reprisar o tema de “Django” (1966), de Sergio Corbucci. Voz de Rocky Roberts, composição e melodia de Luis Bacalov.

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