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“Esquadrão Suicida” ocupa 41 salas e domina estreias desta quinta (4)

Além do blockbuster “Esquadrão Suicida”, outro cinco filmes chegam aos cinemas da capital nesta quinta (4), entre eles os dramas “Negócio das Arábias”, com Tom Hanks, e o brasileiro “Vidas Partidas”, sobre violência doméstica

atualizado

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esquadrão suicida
1 de 1 esquadrão suicida - Foto: Divulgação

A grande estreia desta quinta-feira (4/8) é, sem dúvida, “Esquadrão Suicida”. Com um superelenco, que inclui Will Smith, Margot Robbie, Jared Leto e Joel Kinnaman, o filme do diretor David Ayer ocupará, em sua primeira semana em cartaz, 1.405 salas de todo o Brasil. No Distrito Federal, serão 41 — entre sessões legendadas e dubladas, em 2D e 3D.

Mas outras cinco produções chegam às telas da cidade, dando alternativa para quem não tem interesse no blockbuster. Tem boas chances entre o público, por exemplo, “Negócio das Arábias”, que traz como trunfo o nome de Tom Hanks à frente do elenco e, na direção, Tom Tykwer, de “Corra Lola Corra”.

Na outra ponta do circuito, está o nacional “Fome”, de Cristiano Burlan, que já passou por aqui como concorrente no Festival de Brasília do ano passado. O filme entra em cartaz em somente uma sala, no Espaço Itaú. E outro brasileiro chega para colaborar com o debate em torno de um tema atual, a violência doméstica: “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman.

“Um Amor à Altura”
Laurent Tirard (“O Pequeno Nicolau”) dirige esta comédia romântica francesa. O filme brinca com um detalhe prosaico: a diferença de altura entre casais. Neste caso, entre Diane (Virginie Efira) e Alexandre (Jean Dujardin). Ela perde o celular. Um simpático desconhecido o acha e quer devolvê-lo. Quando ela o encontra, surpresa! Ele tem apenas 1,36m. Apesar da empatia, resta saber se ela está pronta para lidar com o preconceito de namorar um baixinho.

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“Esquadrão Suicida”
Os grande vilões da DC Comics são recrutados pela chefe da inteligência dos Estados Unidos, Amanda Waller (a verdadeira mente criminosa do filme), para formar o esquadrão do título. A América está sendo atacada por uma entidade maligna poderosíssima e Amanda acredita que só um esquadrão de bad guys poderá vencê-la. O diretor, David Ayer, é o mesmo de “Guerra Civil Z” e “Corações de Ferro”, dois megassucessos de Brad Pitt.

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“Fome”
O professor de cinema Jean-Claude Bernardet protagoniza o filme dirigido por Cristiano Burlan (“Mataram Meu Irmão”), um exercício cinematográfico de metalinguagem com fotografia em preto e branco. Bernardet faz o papel de um homem que já foi um renomado professor da USP (como ele) e agora é morador de rua por opção. Vagando pelas avenidas de São Paulo, ele é descoberto por jovem pesquisadora que, fascinada pelo personagem, reflete sobre formas de ajudar pessoas nessas condições.

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“A Intrometida”
A presença da sempre ótima Susan Sarandon no elenco chama a atenção para esta comédia dramática, segundo longa da diretora Lorene Scafaria (“Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”). Sarandon interpreta Marnie Minervini, uma desolada e solitária viúva nova-iorquina que resolve se mudar para Los Angeles. A intenção é ficar mais perto da única filha, Lori (Rose Byrne). O problema é sua mania de controlar os passos da moça, sempre mandando mensagens, ligando e aparecendo sem avisar.

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“Negócio das Arábias”
Desde “Corra Lola Corra”, seu terceiro longa (1998), o alemão Tom Tykwer não consegue agradar público nem crítica. Em mais uma tentativa, investe no carisma de Tom Hanks e no romance “Um Holograma para o Rei”, de David Eggers, base para o filme. Hans é um executivo da indústria da informática que vai à Arábia Saudita apresentar o projeto de um holograma ao rei local. Durante a viagem, sofre com o calor, com o jet lag, com a dificuldade de se comunicar e com um chá de espera que lhe é dado por sua majestade. Ao mesmo tempo, descobre que tem um caroço nas costas.

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“Vidas Partidas”
Experiente diretor de novelas — dirigiu, entre outras, “Laços de Família”, “Caminho das Índias” e “Salve Jorge” –, Marcos Schechtman estreia na direção de cinema explorando um tema bastante atual e polêmico: a violência doméstica. Naura Schneider e Domingos Montagner protagonizam a história de casal que se apaixona perdidamente, se casa e tem duas filhas. Mas quando ele fica desempregado, a vida aparentemente perfeita se desfaz, dando lugar a cenas de violência provocadas pela personalidade agressiva e possessiva do marido.

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