Vigilantes protestam em frente ao Buriti contra demissões
Os diretores do sindicato pedem uma reunião com a Secretaria de Planejamento e prometem dormir no local, caso o encontro não ocorra
atualizado
Compartilhar notícia
Contra as demissões de cerca de 400 vigilantes, o sindicato da categoria reuniu, na manhã desta terça-feira (29/8), aproximadamente 500 trabalhadores em frente ao Palácio do Buriti. Os manifestantes denunciam que as empresas Brasfort e Multiserv desligaram os funcionários e também se recusam a contratar trabalhadores que já atuam nas regiões onde as empresas ganharam a licitação.
De acordo com a convenção do sindicato, as empresas que substituem as outras são obrigadas a absorver os empregados da anterior. A regra é estabelecida na cláusula 34ª, que trata das garantias de emprego. Os diretores do sindicato pedem uma reunião com a Secretaria de Planejamento e prometem dormir no local, caso o encontro não aconteça.Por volta das 13h30, os trabalhadores seguiram para Câmara Legislativa na expectativa de encontrar com a secretária de Planejamento, Leany Lemos.
As demissões ocorreram após o resultado da licitação de 16 lotes pelo Governo do Distrito Federal. Do total, nove são para prestação de serviços na Secretaria de Saúde. Os outros sete são geridos pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e se destinam a atender mais 64 órgãos do Executivo.
Nota da Seplag
Em nota, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão informa que, com base no Decreto 26.851/2006 e na cláusula 34, da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), os trabalhadores ocupantes dos contratos findos serão reaproveitados pelas novas empresas contratadas.
“Para tanto, eles são desligados, sim, mas readmitidos pela nova empresa – a não ser que apresentem recusa voluntária para tanto. Além dos trabalhadores que pertenciam aos contratos anteriores, serão admitidos mais 126 vigilantes – o que totaliza 3.564 trabalhadores empregados”.
(Com informações do Sindicato dos Vigilantes do DF)