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Sem acordo, rodoviários e empresas de ônibus voltam a se reunir dia 4

Até lá, o sindicato dos motoristas e cobradores garante que não haverá paralisação dos serviços. Categoria quer reajuste salarial

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Manifestação 1
1 de 1 Manifestação 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Depois de quase quatro horas de negociação, rodoviários e representantes de empresas de ônibus do Distrito Federal – com a presença do secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Ney Damasceno –, decidiram nesta quarta-feira (30/8) suspender a reunião de conciliação conduzida pela vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), desembargadora Maria Regina Machado Guimarães.

Na próxima segunda-feira (4/9), as partes voltam a se reunir às 9h30. Até lá, o Sindicato dos Rodoviários garante que não haverá greve.

Os rodoviários reivindicam reajuste salarial com ganho real sobre a inflação, além de aumento para tíquete-alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. Já as empresas de ônibus alegam não ter condições de arcar com aumento superior ao percentual de reposição da inflação.

No início de julho, os rodoviários conseguiram 4% de aumento. Agora, pedem mais 2% para que o ganho seja real (acima da inflação) e ainda que não haja cortes nos planos de saúde e odontológico (além de aumento dos valores), assim como aumento na carga horária de trabalho. As empresas ofereceram reajuste salarial total de 4,5% e afirmam não terem sido notificadas da paralisação.

Na tentativa de ajudar as partes a chegarem a um acordo, a procuradora do Trabalho Paula de Avila e Silva Porto Nunes propôs o reajuste salarial de 4,5%, aumento de 5% no valor do tíquete-alimentação, 6%, na cesta básica, 14%, no plano de saúde, e 14%, no plano odontológico. As partes se comprometeram a analisar a proposta do Ministério Público do Trabalho antes da próxima reunião.

Na última segunda (28), os rodoviários surpreenderam a população ao paralisar as atividades no início do dia. Cerca de 850 mil brasilienses ficaram sem ônibus. Os coletivos só voltaram a circular no dia seguinte, por determinação judicial(Informações do TRT-10)

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