Rodoviários do DF aceitam reajuste salarial de 5,25% e benefícios
Acordo prevê também aumento do tíquete-alimentação e cesta básica. Na última semana, a categoria chegou a anunciar paralisação
atualizado
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Em assembleia realizada neste domingo (24/9), os rodoviários do Distrito Federal fecharam acordo salarial e acabaram com a possibilidade de paralisação. A categoria aceitou proposta de reajuste feita pelos empresários do transporte público, de 5,25% no salário, auxílio-alimentação e cesta básica, e de 14% nos planos de saúde e odontológico.
A próxima data-base da categoria está marcada para agosto de 2018. Até lá, a categoria não deve fazer novas paralisações, “a não ser por eventuais excepcionalidades”, explica o diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório. “Foi um bom termo. Um acordo bom para as condições atuais”, comemora.
O presidente do sindicato, Jorge Farias, detalhou que o acordo prevê reajuste de 1,25% no salário, tíquete e cesta básica de outubro a dezembro deste ano. Isso porque, em julho, quando se iniciaram as tratativas entre trabalhadores e patrões, os rodoviários aceitaram uma proposta provisória de 4%.Negociação
O impasse entre a categoria e as empresas do transporte local começou em julho. Na última terça-feira (19), quando discutiram o tema pela quinta vez para tentar resolver o impasse, o sindicato e a Associação das Empresas de Transporte Público e Coletivo do DF (Transit) não aprovaram a proposta apresentada pela desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10).
O acordo proposto pela Justiça previa 4,75% de reajuste salarial, 5% de aumento no auxílio-alimentação, 5,5% na cesta básica, 13,55% no plano de saúde e 13,55% no plano odontológico.
Na quarta (20), o sindicato se reuniu e marcou paralisação para a quinta (21). Mas os empresários acenaram com nova proposta, ganharam voto de confiança e a greve, que afetaria 850 mil passageiros que dependem do transporte público, foi suspensa até este domingo (24).