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Fiscalização encontra crianças sem documentos em viagem interestadual

ANTT e PRF flagram crianças desacompanhadas e uma mulher com bebê sem documentação

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 fiscalização - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Na semana em que uma mulher foi presa ao sequestrar e tentar embarcar com um bebê num terminal clandestino de Taguatinga, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) flagraram crianças sem documentação em dois ônibus interestaduais. Os veículos foram desviados para a Rodoviária Interestadual de Brasília, onde os casos foram analisados no posto da Vara da Infância e Juventude (VIJ) do Distrito Federal. Após algumas horas, a Justiça autorizou que todos seguissem viagem.

Na tarde desta sexta-feira (10/2), o Metrópoles acompanhou uma grande operação da ANTT voltada para a fiscalização de coletivos que deixam o Distrito Federal. Na segunda e terceira abordagens, no posto da PRF na BR-040, próximo a Santa Maria, os fiscais e os policiais encontraram três menores. Um deles, de 14 anos tinha identidade e alegou ser o responsável por outras duas crianças, 9 e 11 anos, que eram irmãs dele e estavam sem documentos. O ônibus, que vinha do Maranhão, tinha destino São Paulo.

Em outro coletivo, que partiu do Piauí e também seguiria para o estado paulista, uma mulher alegava ser a tia de uma criança de 3 anos, mas estava sem os registros necessários. Os fiscais e os policiais decidiram encaminhar os dois casos ao Conselho Tutelar.

O problema é que os funcionários passaram mais de uma hora ao telefone tentando contatar conselheiros. Uma servidora da ANTT que pediu para não ser identificada conta que os problemas de comunicação com os órgãos do GDF são recorrentes. “Já tivemos que parar a fiscalização para cuidar das crianças que estavam desacompanhadas”, afirmou.

Conselho tutelar inacessível
Na tarde desta sexta (10), a servidora tentou contato com os conselhos tutelares do Guará e da Asa Sul, além da Secretaria da Criança. Sem sucesso, por volta das 17h, decidiram escoltar os ônibus até a Rodoviária Interestuadual de Brasília. No local, foi contatado o posto da Vara da Infância e Juventude.

Ficou decidido que o rapaz de 14 anos e as duas irmãs ficariam sob responsabilidade do motorista do ônibus, mesmo sem os respectivos documentos. No outro caso, a mulher que estava com um bebê foi liberada apesar de não ter comprovado que era tia da criança.

Um dos servidores que acompanhou toda a situação classificou de “absurda” a decisão. Procurada para comentar o assunto, a VIJ-DF não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

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