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Fiscalização recolhe 96 ônibus por problemas de acessibilidade

Desde 20 de março, 138 auditores vistoriaram mais de 1,4 mil coletivos, superando a previsão inicial estabelecida em mil veículos

atualizado

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1 de 1 tarifadeônibus1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Durante a primeira fase da operação Hefesto, a Secretaria de Mobilidade emitiu 196 autos de infração por problemas de acessibilidade em ônibus e microônibus. Do total, 96 veículos foram recolhidos, retidos ou apreendidos. Executada pela Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle da pasta, a ação tem como foco verificar se os equipamentos para pessoas com deficiência no transporte público estão em pleno funcionamento.

Desde 20 de março, 138 auditores fiscais da pasta vistoriaram mais de 1,4 mil ônibus no Distrito Federal, superando a previsão inicial estabelecida em mil veículos. De acordo com o assessor especial da subsecretaria Ricardo Leite, os itens que apresentaram mais problemas foram as rampas de acesso, os elevadores e a programação visual interna (adesivos de identificação e painéis).

Foram identificados também problemas físicos nos assentos especiais e falta ou defeitos nos cintos de segurança para cadeirantes. “Durante essa fase, os auditores estiveram nas garagens das empresas e nos terminais”, explica.

Quando constatada alguma irregularidade ou mau funcionamento no veículo, é aplicada multa, e o veículo, retirado de circulação até que o erro seja sanado. A autuação é de R$ 450 por defeito. Em caso de reincidência, o valor duplica: R$ 900.

Segundo Leite, a Hefesto terminaria na semana passada, mas uma necessidade de realocação de pessoal interrompeu a operação, retomada na segunda-feira (3). Essa etapa vai até sexta (7). “As equipes acompanham as viagens para verificar a conduta dos profissionais no auxílio a pessoas com deficiência.”

De acordo com ele, o objetivo é observar a postura e o tratamento dispensados por motoristas e cobradores a passageiros com deficiência, o funcionamento dos equipamentos durante o percurso e o correto manuseio desses itens por parte dos operadores.

Os profissionais que não prestam atendimento devido aos passageiros são chamados à Secretaria de Mobilidade para prestar esclarecimentos sobre a falha. Conforme o caso, passam por um curso de reciclagem. A orientação, em caso de suspeita de irregularidade, tanto no funcionamento dos equipamentos do ônibus quanto na conduta de motoristas e cobradores, é no sentido de relatar o fato à ouvidoria.

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