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Em assembleia, metroviários acatam decisão da Justiça e encerram greve

Serviço será normalizado a partir desta sexta-feira (25/8). Metroviários ficaram parados durante 72 dias. Retorno foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
metrô, greve
1 de 1 metrô, greve - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Depois da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em sessão extraordinária na quarta-feira (24/8), determinando o retorno imediato de todos os funcionários do Metrô aos seus postos de trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF) decidiu, em assembleia na manhã desta quinta-feira (25), acatar a decisão e encerrar a greve.

“Agora, nós vamos buscar outras vias para continuar negociando com o Governo do Distrito Federal por nossos direitos”, declarou Ronaldo Amorim, diretor do SindMetrô. Os metroviários ficaram 72 dias em greve, a mais longa paralisação registrada no DF. Agora, os trabalhadores irão restabelecer as atividades normais até a 0h de sexta-feira (26).

A decisão do TST ordena que parte do salário dos dias paralisados será descontado dos servidores. Um terço dos dias parados será abonado pela companhia. Outro terço será deduzido na folha de pagamento dos metroviários em até seis vezes. O restante deverá ser compensado com horas extras e pagamento de cesta básica.

Desde junho, os serviços mínimos foram mantidos durante a paralisação. Assim, os trens passaram a circular apenas nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h30). O sistema funciona no DF com 24 trens e transporta cerca de 160 mil passageiros por dia.

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