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Duas entre as dez piores ligações rodoviárias do país passam pelo DF

Dados foram divulgados nesta quarta-feira (4/11) pela Confederação Nacional do Transporte e merecem atenção de quem vai pegar a estrada nas férias

atualizado

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1 de 1 cntvale - Foto: Divulgação/CNT

Brasilienses que pensam em viajar de carro e pegar a estrada nas férias devem estar atentos. Duas das dez piores ligações rodoviárias do país passam pelo Distrito Federal. A informação é da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, divulgada nesta quarta-feira (4/11), pela Confederação Nacional do Transporte. Os trechos Cuiabá (MT)/Barra do Garças (MT)/Brasília e Brasília/Palmas (TO) foram classificadas como regulares pelo estudo.

Nos últimos dez anos, a ligação entre Brasília e Palmas, que reúne as rodovias BR-010, DF-345, GO-118, TO-010, TO-050 e TO 342, apareceu cinco vezes no ranking das dez piores ligações. A BR-010 é conhecida como Belém-Brasília.

A pesquisa é realizada desde 1995 e, neste ano, mais de cem mil quilômetros foram avaliados. Entre os critérios observados estão pavimentação, sinalização e a geometria das vias. Das rodovias analisadas, 57,3% têm alguma deficiência e 86,5% ainda têm pistas simples de mão dupla.

Ao todo, o país possui uma malha rodoviária de 1,7 milhão de quilômetros. Destes, apenas 12,4% são pavimentados.

As dez melhores ligações identificadas pelo estudo estão localizadas no estado de São Paulo e todas estão sob concessão privada. O primeiro lugar é ocupado pela ligacão da capital paulista à cidade de Limeira e reúne as rodovias SP-310, BR-364 e SP-348.

A pior ligação está no Pará e liga os municípios de Marabá a Dom Eliseu, na rodovia BR 222. Ela ocupa a 109a posição. O estado paraense também é um dos que mais concentra pontos críticos como pontes caídas e grandes buracos sem sinalização.

Investimentos 
O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, cobrou um maior investimento por parte do governo federal dos recursos arrecadados com a volta da Cide. Segundo levantamento da confederação, até o momento já foram arrecadados pelo menos R$ 1,4 bilhão, do qual apenas R$ 34,2 milhões foram investidos – um total de 2,4% do recolhido.

“Foi uma contribuição que voltou, mas que não mostrou ainda a que veio, deixando o transportador principalmente com uma insegurança muito grande de que os recursos de fato venham a se constituir como um acréscimo orçamentário que possa ajudar a reduzir esses problemas que nós estamos vivendo”, afirmou Batista.

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