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Trânsito na Esplanada permanece fechado após votação no Senado

Órgãos de segurança esperam a confirmação do Planalto sobre um possível pronunciamento que será feito por Dilma

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
muro, esplanada dos ministérios, manifestação
1 de 1 muro, esplanada dos ministérios, manifestação - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pelo segundo dia consecutivo, o trânsito na Esplanada dos Ministérios amanheceu fechado. Mesmo com o fim da votação no Senado que decidiu pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, na manhã desta quinta-feira (12/5), a Polícia Militar afirma que ainda não há previsão para desobstruir as vias.

Órgãos de segurança esperam a confirmação do Planalto sobre um possível pronunciamento que será feito por Dilma. As Vias N1 e S1 estão interditadas desde a 0 hora de quarta-feira (11). Os servidores que trabalham na Esplanada dos Ministérios devem acessar as Vias N2 e S2.

Entre a noite de quarta e a madrugada de quinta, os manifestantes começaram a deixar os gramados da Esplanada dos Ministérios. Durante os protestos, 1,5 mil policiais militares trabalharam no local. O publico estimado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social foi de 4 mil pessoas contra o impeachment da presidente e mil a favor.

Por volta das 20 horas, manifestantes do lado contrário ao afastamento se exaltaram. Eles começaram a jogar pedras, pedaços de mastro de bandeiras e outros objetos contra os policiais militares que fazem a segurança em torno do Congresso. Os servidores de segurança usaram gás de pimenta para controlar as pessoas que avançavam em direção à proteção que limita o espaço de manifestações, na Alameda das Bandeiras. A Polícia Militar prendeu um homem que ultrapassou o bloqueio.

Em coletiva de imprensa um pouco antes das 22 horas, o chefe da Comunicação Social da PM, coronel Antônio Carlos Freitas, informou ainda que duas pessoas passaram mal e foram encaminhadas ao Hospital de Base. Segundo ele, a reação da polícia militar foi a mais pacífica possível diante da ação dos manifestantes. (Com informações da Agência Brasília)

 

 

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