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Fase de teste de biometria facial nos ônibus do DF detecta fraudes

A nova tecnologia mostrou perfis incompatíveis de beneficiários do Passe Livre que utilizaram a linha 110, entre a Rodoviária e a UnB

atualizado

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Renato Araújo/Agência Brasília
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1 de 1 biometria-facial-onibus-passageiro-renato-araujo-640×427 - Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Na primeira semana de experiência do sistema de biometria facial, a tecnologia já apontou o uso irregular de usuários do Passe Livre Estudantil em ônibus da linha 110. Os testes estão sendo realizados em 10 coletivos da Piracicabana, que faz o trajeto Rodoviária-Universidade de Brasília (UnB).

Imagens cedidas pela Secretaria de Mobilidade mostram reprodução das telas do sistema do controle das câmeras de identificação biométrica facial, com exemplos de uso irregular dos cartões do Passe Livre. Para o chefe da pasta, Fábio Damasceno, esse resultado comprovou que existem fraudes no sistema e que as pessoas estão repassando para terceiros o direito das gratuidades.

A irregularidade, segundo ele, causa prejuízos significativos. “O combate a esse tipo de fraude é feito desde o ano passado com o recadastramento dos estudantes. Agora, a última fase, que dependia da tecnologia, comprovou que de 15% a 20% dos usuários utilizam o benefício de forma irregular”, explica.

Com o auxílio de câmeras fixadas acima dos validadores de cartão, a nova tecnologia mostrou perfis incompatíveis de beneficiários do Passe Livre Estudantil que utilizaram a linha 110 nesse trajeto. A identificação da fraude foi feita por meio de imagens registradas no momento em que o usuário passou o cartão no validador. Comparadas com a foto do cadastro existente no sistema do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), ficou revelada a diferença.

Os titulares que apresentaram incompatibilidade de perfil serão notificados e, posteriormente, terão os cartões bloqueados.

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