metropoles.com

Terceirizados de escolas e hospitais da rede pública entram em greve

Eles afirmam que estão com salários atrasados. Alguns ainda cobram tíquete alimentação, 13º e férias. Garis do SLU também pararam

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação
greve
1 de 1 greve - Foto: Divulgação

Terceirizados que trabalham em hospitais e escolas da rede pública do Distrito Federal entraram em greve nesta segunda-feira (9/1). Eles afirmam que não receberam o pagamento de dezembro. Alguns ainda cobram o tíquete alimentação, 13º salário e férias. Serviços de limpeza e merenda escolar ficam afetados pela paralisação. Os garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), também terceirizados, aderiram ao movimento grevista.

A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, destaca que os profissionais estão lotados nas regionais Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Paranoá, Plano Piloto, Lagos Sul e Norte, Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Candangolândia, Santa Maria, entre outras localidades.

Os trabalhadores prometem que só retornarão aos postos de trabalho quando o pagamento for regularizado. No caso da área de educação, o sindicato informou que as empresas contratadas pela secretaria já receberam a parcela de 1/12 nos seus contratos durante todo o ano passado, cujos valores são destinados exclusivamente para o pagamento do 13º salário e as férias. “O que não justifica o atraso no beneficio dos seus empregados”, disse o Sindiserviços-DF por meio de nota.

A entidade alegou que tem ingressado com constantes denúncias no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do DF contra os constantes atrasos nos salários e benefícios da categoria.

Caso não sejam apresentadas soluções, os funcionários afirmam que a greve continuará e, em 20 de janeiro, período de retorno da Justiça do recesso forense, o sindicato vai ingressar com uma denúncia no Tribunal Regional do Trabalho para cobrar responsabilidades e o pagamento da divida com os trabalhadores.

Em nota, a Secretaria de Saúde reconhece um passivo em atraso de novembro de 2016 e que negocia com as empresas uma forma de manter o serviço nas unidades de saúde. Já a Secretaria de Educação nega que existem faturas em aberto referentes ao 13º salário dos funcionários terceirizados da limpeza e merenda das escolas do públicas do DF.

“Cabe esclarecer que os pagamentos se referem aos serviços contratados junto às empresas e que os salários e demais encargos trabalhistas dos funcionários são de responsabilidade direta das próprias empresas”, completou a Secretaria de Educação, também por meio de nota.

SLU
O trabalhadores do serviço de limpeza urbana do Distrito Federal também cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (9/1). Os vencimentos estão atrasados desde sexta (6/1), segundo a categoria. As empresas afetadas são a Sustentare e Valor Ambiental.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?