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Leucemia de Silas não tem cura e só há tratamento nos EUA

Jogador que já atuou em clubes como Brasiliense, Guarani e Náutico só poderá receber transplante de medula após se livrar de células doentes

atualizado

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Arquivo pessoal
jogador silas, ex-brasiliense
1 de 1 jogador silas, ex-brasiliense - Foto: Arquivo pessoal

Ex-atleta do Brasiliense, o jogador Silas Brindeiro, 29 anos, trava a luta mais difícil de sua vida. Diagnosticado com leucemia em dezembro de 2014, ele foi informado pelos médicos, na semana passada, que não há mais cura. O atacante precisa de um transplante urgente de medula. O problema antes era conseguir o órgão. Ele esperava desde janeiro deste ano. Agora, mesmo com um tecido compatível à disposição, Silas só poderá recebê-lo após se livrar das células doentes. No entanto, não há tratamento disponível no Brasil.

A única alternativa é um procedimento feito em apenas dois hospitais dos Estados Unidos, ao custo de US$ 300 mil — cerca de R$ 950 mil na cotação de quarta-feira (16/8). Sem condições financeiras de arcar com o tratamento, o atacante decidiu pedir ajuda. “O médico não disse um prazo, mas sei que não tenho muito tempo. Se alguém puder me ajudar, ficarei muito agradecido”, afirmou o jogador, que está internado.

Afastado dos campos por conta da doença desde 2014, quando defendeu o Capivariano, de Capivari (SP), Silas teve um feixe de esperança no ano passado. A leucemia entrou em remissão após sessões de quimioterapia e o atacante esteve curado por alguns meses, com uma nova possibilidade de trabalho no São Francisco Futebol Clube, de Santarém (PA), sua cidade natal.

Brasiliense/DivulgaçãoEm dezembro de 2016, Silas veio passar férias com a família da esposa, que é de Brasília. Aqui na capital, fez alguns exames de rotina e veio a surpresa: o câncer tinha voltado de forma mais agressiva do que antes. A partir de então, o sonho de voltar ao futebol foi por água abaixo e o jogador segue internado, sem perspectiva de emprego.

“Já gastei entre R$ 15 mil e R$ 20 mil com o tratamento, e até o fim do transplante o custo deve chegar a pelo menos R$ 150 mil. Os valores são de outro mundo”, explica.

Carreira no futebol
Antes de defender o Capivariano, Silas já tinha passado por times como Náutico (PE), Campinense (PB), Cuiabá (MT), Guarani (SP), e o Glasshoppers, da Suíça, além do Brasiliense. No clube da capital federal, o atacante fez parte do elenco em 2012, quando o time ficou em décimo lugar na série C do Campeonato Brasileiro.

Quanto ao tempo no time da capital federal, Silas não tem do que reclamar: “Tenho memórias muito boas das pessoas e do clube, que me deram toda a estrutura necessária. É um time espetacular”, afirma.

Quem quiser ajudar Silas financeiramente pode entrar em contato com o jogador por meio de mensagem pelo aplicativo WhatsApp no número (11) 95873-5270 ou fazer uma transferência bancária.

Banco do Brasil

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(Variação 51)
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