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Diretor do Sinpro morre após sofrer infarto e deixa professores de luto

Cássio Campos tinha 45 anos, respondia pelos assuntos jurídicos do sindicato e era lotado na Diretoria Regional de Ensino de Sobradinho

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sinpro morte
1 de 1 sinpro morte - Foto: Reprodução/Whatsapp

Os educadores do Distrito Federal estão de luto. Por volta das 12h desta segunda-feira (27/3), o diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Cássio de Oliveira Campos, morreu em decorrência de um infarto.

Cássio deveria conduzir, na tarde desta segunda, a assembleia dos professores de Sobradinho. No entanto, segundo informações preliminares do Sinpro, ele sofreu um infarto durante a madrugada, por volta das 2h.

Segundo conhecidos, primeiro o docente foi levado ao Hospital Regional de Sobradinho, mas acabou transferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. De lá, novamente foi encaminhado ao HRS, onde ficou internado. Mas não se recuperou. Perto de meio dia, após uma parada cardíaca, foi registrada a morte do educador.

Cássio Campos tinha 45 anos e era da Diretoria Regional de Ensino de Sobradinho. Lecionava matemática. Ainda de acordo com conhecidos, ele chegou a desmaiar durante piquetes realizados, semana passada, por professores na porta de escolas.

Também diretor do Sinpro, Cláudio Antunes revelou que Campos era diabético e recebera, ainda na última semana, orientação médica para reduzir o ritmo de trabalho. No entanto, domingo à tarde o professor estava na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Conic, reunido com a diretoria do Sinpro-DF.

Homenagem
No facebook do Sindicato dos Professores, amigos registraram a morte de Cássio Campos. “A equipe da ECOM – Escola de Comunicação Comunitária do Itapoã – presta a singela homenagem a nosso amigo e companheiro Cássio Campos”, diz o texto. “Sempre será nosso exemplo de luta, dedicação, resistência e carinho. Temos que agradecer por termos compartilhado abraçados a mesma estrada”, destacam os colegas de trabalho.

 

Golpe duro
Os professores estão em greve geral há 13 dias. Segundo o sindicato, 70% dos educadores da rede pública de ensino aderiram à paralisação: a rede conta com 28,5 mil servidores no total. Nesta segunda, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decretou a ilegalidade do movimento.

A Justiça estabeleceu que toda a categoria deve voltar às atividades imediatamente. A decisão judicial também autoriza o corte dos dias em que os docentes não deram aula. Em caso de desrespeito, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia.

Segundo Cláudio Antunes, apesar da determinação judicial, a categoria só encerrará a paralisação após assembleia geral. “Está agendada para amanhã, mas, devido à morte do Cássio, vamos nos reunir agora à tarde para decidir se mantemos ou não a assembleia”, explicou.

Nas redes sociais, ao lamentar a morte de Cássio Campos, os amigos constatam: “O clima dessa greve está péssimo. Muito tenso”.

Antunes confirmou que o velório do colega será nesta terça (28), a partir das 7h, na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, na quadra 4 de Sobradinho. Depois, o corpo segue para sepultamento em Unaí (MG), onde mora a família.

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