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Rollemberg recomenda promoção de PM que salvou 20 pessoas de incêndio

Comissão da corporação deve avaliará e decidirá, em um mês, se o cabo Heitor Theodoro da Silva poderá passar de cabo para terceiro-sargento

atualizado

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1 de 1 incendio - Foto: Reprodução/Youtube

O ato heroico do cabo da Polícia Militar do Distrito Federal Heitor Theodoro da Silva, ao salvar 20 pessoas de um incêndio, em Samambaia, levou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a determinar a abertura de um procedimento para promovê-lo a terceiro-sargento.

Na manhã deste sábado (13), o chefe do Executivo reconheceu que a promoção por ato de bravura é uma forma de governo e sociedade reconhecerem  o trabalho do praça. “Já encaminhei ao comandante Nunes (coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira) a solicitação para que se abra imediatamente o processo para garantir a promoção por ato de bravura”, disse Rollember.

De acordo com major Michello Bueno, do Centro de Comunicação Social da PMDF, uma comissão de oficiais avaliará a ação praticada pelo cabo e, dentro de cerca de um mês, o processo deve ser concluído.

Na instituição há seis anos, o cabo Theodoro conta estar surpreso com a repercussão do caso e entende que sua reação reflete o compromisso da tropa inteira em proteger a população do DF.

“Não me considero herói, porque heróis usam capa e voam, nós usamos farda. Esse reconhecimento do governador só motiva a mim e aos meus colegas a continuarmos dedicados com o bem dos moradores dessa cidade”, disse o cabo.

Salvamento
Na madrugada do dia de quarta-feira (10), o cabo Theodoro e sua equipe patrulhavam as ruas de Samambaia Sul, quando se depararam com um prédio em chamas na Quadra 316.

O grupamento, de início, pensou que o prédio era comercial e estava desabitado, mas uma criança apareceu em uma das janelas. Nessa hora, o cabo Theodoro arrombou o portão e começou a bater de porta em porta.

Das 20 pessoas que ele resgatou, as últimas eram uma mãe com a filha de 3 anos no colo. “Ela não conseguia abrir a porta. Eu peguei o molho de chaves da mão dela pela janela e, pela graça de Deus, a primeira que tentei era a certa”, relembrou o cabo.

Ele colocou a cabeça da criança contra o seu peito, cobriu o rosto dela com a sua cobertura e começou a correr em meio à fumaça com a mãe. “Saímos do prédio um pouco tontos com o excesso de fumaça inalada, mas conseguimos sair sem ferimentos graves”, contou o PM.

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