Policiais civis pedem investigação sobre vídeo feito por PMs
Os sindicatos dos policiais civis (Sinpol) e dos delegados (Sindepo) registraram ocorrência na 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo). Alegam que a gravação “ofende a honra e a dignidade da instituição Polícia Civil do DF e, principalmente, de todos os seus servidores”
atualizado
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O vídeo que circula nas redes sociais com a campanha “Paridade já ou a PM vai parar” virou caso de polícia. Os sindicatos dos policiais civis (Sinpol) e dos delegados (Sindepo) registraram ocorrência na 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) para pedir uma investigação. Alegam que a gravação “ofende a honra e a dignidade da instituição Polícia Civil do DF e, principalmente, de todos os seus servidores”.
No vídeo, sem autoria identificada, tartarugas ninjas parabenizam os policiais civis por todas as ações deflagradas na luta pelo reajuste. Logo em seguida, porém, abusa da ironia e picardia. Destaca, por exemplo, que garantia do aumento salarial dada a eles veio graças “à união, organização e uma pitada de extorsão”.
Os dois sindicatos destacam, ainda, outras agressões verbais, como a relação entre os agentes e “balconistas, pois nunca prenderam um bandido”. Os delegados também não escaparam ao serem qualificados, na gravação, como “especialistas em despachar papel”.
O pedido de investigação foi feito na mesma delegacia e no mesmo dia em que policiais militares alegam estar proibidos de entrar, sob ameaça de serem presos pelo delegado. Os dois episódios mostram a tensão entre as duas corporações, no momento em que reivindicam reajuste salarial.
Confira o vídeo:
